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Petrobras lança Gasolina S-50 em todo Brasil no dia 1º de janeiro 2014

O novo combustível é fruto de um esforço integrado de diversas áreas da Petrobras: Abastecimento, Cenpes e Engenharia



A chegada de 2014 traz uma novidade da Petrobras. Depois de mais de 10 anos de trabalho e significativos investimentos, a companhia lança a Gasolina S-50. O novo combustível possui ultrabaixo teor de enxofre (de até 50 mg/kg), o que representa uma redução expressiva em relação a gasolina anterior (de até 800 mg/kg). A Gasolina S-50 substitui integralmente a gasolina automotiva em todo o território nacional, e continuará sendo identificada como "gasolina comum" nas bombas dos postos de serviço.

O novo combustível é fruto de um esforço integrado de diversas áreas da Petrobras: Abastecimento, Cenpes, Engenharia entre outras, e para sua produção foram construídas 21 unidades em nove refinarias da Petrobras: Reduc, Regap, Replan, RPBC, Revap, Recap, RLAM, Repar e Refap.
A Gasolina S-50 possibilita a introdução de novos veículos com modernas tecnologias para o tratamento de emissões e pode reduzir as emissões de gases no escapamento em alguns motores fabricados a partir de 2009.Esse produto apresenta ainda como benefício a baixa formação de depósitos em válvulas, bicos injetores e na câmara de combustão, com menor desgaste do motor, além de vida útil mais longa do lubrificante, mantendo a eficiência energética.

A Petrobras investe continuamente em tecnologia e qualidade de seus combustíveis. Foi pioneira na remoção total do chumbo na gasolina automotiva em 1989. A companhia também lançou a Gasolina Podium, com a maior octanagem do mundo (mínimo de 95 IAD) e 30 mg/kg máximo de teor de enxofre, que, desde 2002, já atendia a regulação que entra em vigor em 2014.
Com a Gasolina S-50 e o Diesel S-10, a Petrobras passa a oferecer uma linha de combustíveis com qualidade equivalente a dos mercados mais exigentes do mundo.

Petrobras conclui poço em área da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos

Perfuração do poço faz parte de programa adicional ao Programa Exploratório Obrigatório na área de Franco

A Petrobras informa que concluiu a perfuração de mais um poço na área de Franco, umas das áreas previstas no contrato de Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. Foi comprovada a descoberta de petróleo de boa qualidade (28o API), situado abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.398 metros.

Foi atingida a profundidade final de 5.900 metros, após a comprovação de uma coluna de 396 metros de óleo.  Denominado 3-BRSA-1184-RJS (3-RJS-723), informalmente conhecido como Franco Leste, o poço está situado em profundidade de água de 2.011 metros, a cerca de 200 km da cidade do Rio de Janeiro e a 7,5 km a sudeste do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco).

As amostras foram colhidas em reservatórios de espessuras similares às registradas no poço descobridor, comprovando a extensão desses reservatórios com óleo para a região leste do bloco de Franco.  
A perfuração desse poço faz parte de um programa adicional ao Programa Exploratório Obrigatório na área de Franco, com o objetivo de melhor delimitar o volume da descoberta.

Por meio do contrato de Cessão Onerosa, a Petrobras adquiriu o direito de produzir até 3,058 bilhões de barris de óleo equivalente recuperável em Franco, sendo que a fase exploratória prossegue e tem seu término previsto para até setembro de 2014.

Pré-sal já produziu 250 milhões de barris", diz gerente da Petrobras na OTC Brasil

Produção atual do pré-sal, de 329 mil barris dor dia (bpd) já é oito vezes maior do que a produção média do pré-sal no ano de 2010

A produção acumulada no pré-sal já alcançou 250 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás) desde que foi iniciada a produção da camada pré-sal, na Bacia de Campos, em 2008. A informação foi dada na quarta-feira (30/10) pelo gerente executivo de Exploração e Produção do pré-sal da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, durante painel sobre o pré-sal na Offshore Technology Conference (OTCBrasil 2013), no Rio de Janeiro. A produção atual do pré-sal, de 329 mil barris dor dia (bpd), alcançada em setembro de 2013, já é oito vezes maior do que a produção média do pré-sal no ano de 2010, quando foram produzidos 42 mil bpd.

"O Pré-sal já produziu 250 milhões de barris de óleo equivalente, mais do que toda a produção acumulada do campo de Garoupa, primeira descoberta da Petrobras na Bacia de Campos, em 1974, e que produz até hoje", disse o gerente.

O executivo também comparou o volume já descoberto no pré-sal da Bacia de Santos com outras grandes descobertas offshore realizadas nos últimos anos, no mundo. Segundo ele, o volume recuperável já declarado dos campos de Lula e Sapinhoá, mais o volume contratado da Cessão Onerosa é de cerca de 15,4 bilhões de barris de petróleo equivalente, o que equivale a uma vez e meia o volume recuperável do campo gigante de Kashagan,no Mar Cáspio, e 15 vezes o volume recuperável do campo de Thunder Horse, nos EUA. A província do pré-sal como um todo, incluindo Bacia de Santos e Bacia de Campos, tem 149 mil quilômetros quadrados e equivale a três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro. Já a área do pré-sal sob contrato da Bacia de Santos, de cerca de 15 mil quilômetros quadrados, equivale a 650 blocos de exploração e produção da porção norte-americana do Golfo do México.

Desde a descoberta, em 2006, até dezembro de 2012, já foram perfurados 37 poços exploratórios no pré-sal da Bacia de Santos, com índice de sucesso superior a 90%. Considerando toda a província do pré-sal, o índice de sucesso supera 80% e o número de poços até o ano passado chegou a 80. "Esses números são fantásticos", afirmou Carlos Tadeu.

Atualmente, seis plataformas produzem no pré-sal na Bacia de Campos e três na Bacia de Santos, além de duas plataformas itinerantes que são utilizadas para testes de longa duração. A primeira plataforma a produzir no pré-sal foi a P-34, no campo de Baleia Franca, Bacia de Campos, em 2008. O primeiro sistema definitivo a entrar em operação no polo pré-sal da Bacia de Santos foi o Piloto de Lula, por meio do FPSO Cidade de Angra dos Reis, que hoje produz cerca de 100 mil barris por dia.


Petrobras vai adicionar um milhão de barris por dia de capacidade de produção em 2013

Nove plataformas de produção serão concluídas este ano; três delas já estão em operação
A Petrobras, pela primeira vez em sua história, vai receber nove unidades de produção em um único ano. A capacidade instalada de produção das plataformas totaliza um milhão de barris por dia e a entrada em operação das unidades será essencial para a companhia dobrar sua atual produção e atingir a meta para 2020 de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia. As informações foram destacadas pela presidente da companhia, Maria das Graças Silva Foster, durante almoço-palestra na Offshore Technolgy Conference (OTC Brasil 2013), no Rio de Janeiro.

Das nove unidades que entram  em produção este ano, a presidente lembrou que já estão em produção os FPSOs Cidade de São Paulo, Cidade de Itajaí e Cidade de Paraty. Outras duas unidades - os FPSOs P-63 e P-55 - já estão na locação e a P-58 deve sair do estaleiro de Rio Grande em direção ao Parque das Baleias ainda este mês. Além destas, a P-61, a TAD (sigla para Tender Assisted Drilling), que foi construída na China, e a P-62 chegarão às locações em dezembro, informou a presidente na tarde desta terça-feira (29/10), na sessão "Planejamento e Gestão de Oportunidades Offshore no Brasil: a Perspectiva da Petrobras".  "Nos próximos cinco, seis anos, será mais importante para nós o "P" de produção do que o "E" de exploração", afirmou a presidente, comparando os esforços e investimentos para aumentar a produção de petróleo da companhia às atividades de exploração, que têm como objetivo novas descobertas.  

A presidente ressaltou também o crescimento da indústria naval nos últimos anos. "Temos um imenso orgulho dos estaleiros no Brasil. Há dez anos, muitas pessoas riam quando falávamos em conteúdo local", lembrou. "Além das 17 unidades estacionárias de produção que estão em obras hoje no Brasil, nós temos 28 sondas sendo construídas no país e 41 navios de transporte. Para cumprir esta curva (de produção), temos mais 12 contratações a fazer", adiantou a executiva. Para ela, um dos motivos do sucesso dos estaleiros brasileiros é a associação com empresas estrangeiras experientes, critério que passou a ser exigência da Petrobras para firmar contratos.

Sucesso exploratório no pré-sal é "espetacular", diz presidente

A presidente comemorou o sucesso exploratório no pré-sal, que atingiu 100% em 2013.  Ela revelou que este ano foram perfurados 13 poços no pré-sal e em todos eles a companhia encontrou petróleo, o que a executiva classificou como "espetacular". Ao todo, contabilizou, foram perfurados 144 poços exploratórios no pré-sal e o índice de sucesso chegou a 82%. "Nosso sucesso exploratório impressiona. Se contabilizarmos poços offshore e onshore, nosso índice é de 65%, o que está muito acima da média mundial", comparou. Ela ressaltou que o Brasil responde por 62% das grandes descobertas em águas profundas no mundo entre 2007 e 2012.

Sobre a recém-leiloada área de Libra, em que a Petrobras terá 40% de participação, a presidente projetou extrair o primeiro óleo em 2020. "O marco regulatório (de partilha de produção) é claro, objetivo e inequívoco", afirmou, lembrando que, em 2017, quando os investimentos em Libra passarão a ser mais expressivos, a Petrobras estará produzindo 750 mil barris por dia a mais do que os atuais 2 milhões de barris de petróleo produzidos hoje diariamente, o que reforçará o caixa da empresa.

Graça Foster destacou também a importância de parcerias com universidades brasileiras e institutos de pesquisa de todo o mundo: "Temos universidades espetaculares no Brasil, temos uma rede de inteligência, investimos pesado em tecnologia no Brasil". Entre 2006 e 2013, a companhia investiu US$ 1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. 

Por fim, falou da importância de investimento em qualificação profissional, principalmente em nível médio, a exemplo de técnicos, supervisores e mestres de oficina: "Formação de nível médio é um grande gargalo", avaliou.



A Petrobras completa 60 anos na quinta-feira, 03, em um dos momentos cruciais de sua história.

Com o peso de ser a maior empresa brasileira e fator primordial de crescimento da economia - o que a torna objeto de interesse da classe política -, a petroleira tem como desafio dobrar a produção em sete anos e ampliar a capacidade de refino, ao mesmo tempo em que preserva a saúde financeira, motivo de preocupação de investidores e especialistas devido ao endividamento elevado.

Até 2017, a Petrobras planeja investir US$ 236,7 bilhões, uma média anual de US$ 47,34 bilhões. No período, pretende aumentar a produção de petróleo dos atuais 2 milhões de barris por dia (bpd), volume alcançando ao longo de 60 anos, para 4,2 milhões de bpd, em 2020, a partir da exploração das gigantescas reservas do pré-sal. Já a capacidade de refino irá crescer de 2 milhões de bpd para 3 milhões de bpd.
No longo prazo, as perspectivas soam ainda mais promissoras. Ao fim de 2012, as reservas de óleo e gás natural da estatal eram de 15,7 bilhões de barris, o que irá aumentar significativamente nos próximos anos. Pelas regras do regime de partilha, a Petrobras terá, no mínimo, 30% dos novos campos do pré-sal. Isso irá garantir, por exemplo, que a empresa tenha, pelo menos, 30% do campo de Libra, cujas reservas são estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. O campo de Libra será licitado pelo governo no próximo dia 21.



Fachada da sede da empresa, localizada no Rio de Janeiro. (Foto: Estadão Conteúdo)

Além disso, a Petrobras tem direito a outros 5 bilhões de barris do processo da cessão onerosa. Os números se juntam ao potencial dos blocos arrematados dentro e fora do pré-sal nas rodadas de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ou seja, a estatal tem, de sobra, aquilo que é o mais importante para uma empresa de petróleo: reservas.

"A Petrobras tem hoje um dos melhores portfólios do mundo. A companhia está muito bem posicionada na produção", afirma o ex-presidente da companhia e secretário de Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli.
O ex-presidente listou uma série de fatores para o sucesso da empresa: posição dominante no Brasil, um dos principais mercados consumidores de derivados de petróleo do mundo (cresceu mais de 40% nos últimos quatro anos); forte produção de gás; infraestrutura logística consolidada; corpo técnico qualificado, e dona do melhor centro de pesquisas do mundo para exploração em águas profundas, o Cenpes. "A Petrobras tem todo o instrumental para se tornar uma empresa fantástica", completou.


Há 30 anos na Petrobras, a atual presidente Graça Foster se diz otimista para o futuro

O entusiasmo de Gabrielli é compartilhado pela atual presidente da Petrobras, Graça Foster. Na semana passada, em meio ao início das comemorações de aniversário da estatal, a executiva disse que nunca imaginou que a empresa chegaria ao patamar atual.
"Eu, que estou na Petrobras há 30 anos, nunca imaginei que chegaríamos a ter esse portfólio tão grande, com tantas e tão claras oportunidades, objetivas e materiais; com esse orçamento que exige uma dedicação muito grande no que se refere à disciplina de capital", revelou.
Apesar das vantagens competitivas, as ações da Petrobras não têm tido boa performance. Isso fica evidente no ranking elaborado pela consultoria internacional PFC Energy. Em 2010, ano da megacapitalização, a estatal brasileira era a terceira maior petrolífera do mundo, com valor de mercado de US$ 228,9 bilhões. Em 2012, a empresa caiu para a sétima posição, com valor de mercado de US$ 124,7 bilhões.
Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, a queda reflete o uso político da companhia. "O mercado precificou a interferência política do governo federal na gestão da Petrobras."
Nos últimos 10 anos, Pires explicou que o governo pôs a sua agenda política acima dos interesses da Petrobras, inchando a empresa, congelando preços de derivados e determinando uma série de investimentos com baixa rentabilidade. O resultado é que a alavancagem líquida da empresa saltou de 16%, em 2010, para 34%, no fim do segundo trimestre deste ano, próximo do limite considerado ideal pelas agências de rating para manter o grau de investimento. A dívida total saltou de R$ 117,9 bilhões, no fim de 2010, para R$ 249,04 bilhões, no fim de junho deste ano.
Desde que assumiu em março do ano passado, Graça Foster adotou austeridade. Até 2017, a Petrobras pretende reduzir os custos em R$ 32 bilhões, além de vender US$ 9,9 bilhões em ativos não estratégicos. Até o momento, a companhia contabiliza US$ 3,82 bilhões em desinvestimentos, entre ativos no exterior e participações no setor elétrico.
O "calcanhar de Aquiles" da Petrobras é o controle de preços dos derivados praticado pelo governo para evitar impacto na inflação. Com o aumento da importação de combustíveis para atender o forte crescimento da demanda, a política tem drenado uma parte significativa do caixa da estatal, impedida de alinhar os seus preços com o mercado internacional.
"A Petrobras está em uma encruzilhada. Ou se torna uma empresa lucrativa ou vai se tornar uma PDVSA (estatal venezuelana)", alertou Pires. Para Gabrielli, o aumento da capacidade de refino no longo prazo irá minimizar os efeitos da política de controle de preços, à medida que as importações serão substituídas pela produção local.

Operações no Brasil geram prejuízos à Subsea 7

O site Energia Hoje informa que perda contábil de US$ 13 milhões foi causada por custos adicionais no projeto Sapinhoá-Lula NE.
A Subsea 7 registrou prejuízo de US$ 13 milhões no segundo trimestre do ano, frente a lucro de US$ 411 milhões apurado em igual período de 2012. O resultado é fruto principalmente dos gastos da ordem de US$ 294 milhões, acima do previsto, no projeto Sapinhoá-Lula NE, no pré-sal da Bacia de Santos.

A empresa não revela os motivos da revisão de custos, mas no ano passado, devido a disputas judiciais com a Petrobras e atraso na entrega de equipamentos submarinos, a fornecedora havia provisionado US$ 52 milhões para este mesmo projeto.
A Petrobras contratou a Subsea 7 para engenharia, aquisição, instalação e comissionamento de umbilicais, risers e linhas submarinas dos campos  no pré-sal da Bacia de Santos. O valor do contrato é de US$ 1 bilhão.

Isso também impactou na geração de caixa medida pelo Ebitda, que ficou em US$ 139 milhões, 57% menor, na comparação anual. A companhia projeta, contudo, um crescimento na geração de caixa este ano, excluídas as operações no Brasil.
No país, a companhia aguarda a renovação dos contratos dos PLSVs Kommandor 3000, Normand Seven e Seven Phoenix, e discute a renovação da Seven Mar e da Condor.

As demais áreas de atuação da companhia apresentaram bons resultados. No Mar do Norte e Canadá, a companhia registro lucro de US$ 136 milhões; na África, Golfo do México e Mediterrâneo, os ganhos foram de US$ 133 milhões, e, na Ásia e Oriente Médio, de US$ 33 milhões.
A companhia conta com reservas de US$ 10 bilhões para execução de seus projetos.