BOOM de empregos na Indústrial Naval
Depois de amargar 20 anos à deriva, a construção naval navega a todo vapor. Há alguns obstáculos, como falta de recursos do Fundo de Marinha Mercante e até mesmo escassez de estaleiros, mas superados pela onda de otimismo. Os recursos poderão vir de transferências e são favas contadas a instalação de novos estaleiros, consolidando o boom de novos empregos no setor. O presidente do Sindicato da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, prevê um cenário alentador. O faturamento, que no ano passado foi de US$ 2,4 bilhões, este ano deve aportar US$ 4 bilhões. O total de empregos está em 40 mil diretos e vai de vento em popa, devendo chegar ao fim do ano em 42 mil. Tal performance, lembra Rocha, é mais expressiva do que a observada na década de 70, porque hoje há mais uso de tecnologia.
Na sua avaliação, se a maré continuar favorável, os estaleiros poderão atingir 60 mil empregos diretos até 2011, com alta de 50% em relação aos níveis atuais. Antes, o Rio respondia por 90% do setor; agora, por 60%, com tendência de queda. Em relação a novos estaleiros, informa que o maior do Brasil está em construção acelerada, que é o Atlântico Sul, de Pernambuco. O Maranhão poderá ganhar uma unidade de Eisa/Mauá, do grupo Sinergy. Na Bahia, demonstraram interesse em investir o consórcio OAS/Setal (com navios e plataformas), um grupo norueguês associado a um brasileiro (navios químicos e gaseiros) e uma montadora de módulos, com capital da Ásia e Estados Unidos.
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