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Nota de Esclarecimento da Petrobras Distribuidora sobre preço dos combustíveis

Composição de preços depende de fatores como custos de aquisição e logística das distribuidoras, carga tributária, custos fixos e variáveis de cada posto e condições comerciais

A Petrobras Distribuidora reafirma que sua atuação na revenda de combustíveis é pautada permanentemente pelas melhores práticas comerciais, pela ética e pelo respeito ao consumidor. Líder do mercado brasileiro há 40 anos, a Petrobras Distribuidora está disponível a prestar os devidos esclarecimentos às autoridades competentes.
Nas últimas semanas, a entressafra da cana-de-açúcar e fatores climáticos adversos levaram ao aumento expressivo do custo do etanol repassado pelas usinas produtoras, impactando os preços praticados por todas as distribuidoras de combustíveis no País e, consequentemente, os preços finais ao consumidor. Isso teve efeito direto no álcool hidratado, mas também na gasolina, que recebe adição de álcool anidro na proporção de 25%. Note-se que o preço da gasolina ainda sem etanol, repassada pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, não sofre alteração de preço desde 2009.
Especificamente no Rio Grande de Norte, a recente elevação da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, de 25% para 27%, também teve efeito negativo.
Cabe esclarecer que, conforme legislação específica da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as distribuidoras não têm ingerência sobre o preço final dos combustíveis nos postos, que são operados por terceiros.
Num ambiente de livre concorrência, a composição desses preços depende de vários fatores, como os custos de aquisição e logística das distribuidoras, carga tributária, custos fixos e variáveis de cada posto e condições comerciais. A soma de impostos federais, estaduais e municipais, por si só, é responsável por cerca de 40% do preço nas bombas, enquanto a margem das distribuidoras gira em torno de 4%.
Com a entrada da nova safra de cana-de-açúcar a partir de meados de abril, espera-se uma natural redução nos preços finais, à medida que os estoques forem repostos nesses novos patamares.  
A Petrobras Distribuidora lamenta ainda que, equivocadamente, seja responsabilizada pelo recente aumento de preço da gasolina. E que a rede de Postos Petrobras seja alvo de campanha de boicote. A Petrobras Distribuidora espera que os esclarecimentos acima levem os consumidores a uma nova reflexão sobre os fatos.

Presidente Gabrielli diz na China que países do Brics alavancam demanda de energia

Em seguida, o presidente da Petrobras e o diretor Almir Barbassa reuniram-se com o presidente do Banco de Desenvolvimento da China, Chen Yuan, que reiterou a parceria Brasil-China

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta quarta-feira (13/04), como palestrante, do Encontro Anual do Mecanismo de Cooperação Interbancária e Fórum Financeiro dos Países do Brics (sigla para o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul), realizado na cidade de Sanya, na ilha chinesa de Hainan. Representantes de diversas instituições e organizações financeiras do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul participaram do evento, que teve como tema "Cooperação Financeira para um Futuro Melhor".

Durante sua apresentação, o presidente Gabrielli (foto acima) disse acreditar que os países do Brics continuarão a atuar como uma "força motora para o crescimento", o que levará a uma maior demanda por energia nesses países e trará oportunidades para empresas do setor. O presidente da Petrobras também destacou o ponto ótimo de cooperação entre os países do Brics para empresas de energia, com a Rússia e o Brasil atuando como os principais produtores de petróleo, complementando a China e a Índia, principais refinadores.
"O Brasil apresenta a maior perspectiva de crescimento de produção, com as maiores descobertas offshore já realizadas", afirmou Gabrielli. Ressaltou, ainda, a importância de combinar programas de financiamentos e de conteúdo local para o desenvolvimento das redes de fornecedores da indústria do petróleo. "Precisamos desenvolver a cadeia de fornecedores de produtos e serviços em nossas economias locais. Essa é a forma de minimizar os riscos da doença holandesa", declarou.
Gabrielli também chamou atenção para as oportunidades comerciais no Brasil. "Estamos dando boas vindas às empresas parceiras dos países do Brics para direcionar parte de suas operações para o Brasil", disse. "Aumentar os contatos de negócios e desenvolver alianças estratégicas são os caminhos mais importantes que podemos construir". O evento foi promovido em agenda paralela à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Brics, realizada na China, com o intuito de fortalecer laços comerciais entre os países.
Após a palestra no Encontro, o presidente da Petrobras, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, e executivos da companhia foram recebidos pelo presidente do Banco de Desenvolvimento da China (China Development Bank), Chen Yuan, e seus principais auxiliares. No encontro, também na cidade de Sanya, na ilha Hainan, discutiram mecanismos de cooperação entre o banco chinês e a empresa brasileira.
O presidente do CDB abriu a reunião afirmando que o banco já emprestou mais de US$ 14 bilhões a empresas brasileiras, dos quais US$ 10 bilhões para a Petrobras, e destacou que os projetos estão sendo muito bem executados. Chen Yuan reiterou a parceria Brasil-China e ressaltou a importância da transparência nas negociações para maior integração.
O presidente da Petrobras falou sobre as relações estratégicas entre os governos do Brasil e da China, da importância dos empréstimos concedidos à companhia e as oportunidades que se abrem no Brasil.

Exploração e Produção - Comunicação

Petrobras recebe mais uma plataforma de serviço (UMS) para a Bacia de Campos

Unidade de Manutenção e Segurança Cidade de Quissamã dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas nas áreas de produção já desenvolvidas

Já está fundeada na Baía de Guanabara a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras. Nos próximos dias ela deverá seguir para as águas abrigadas do Arquipélago de Santana, em Macaé, de onde partirá para a Bacia de Campos.

Essa é a segunda plataforma desse tipo que chega à Bacia de Campos, neste ano, com a missão de revitalizar as unidades marítimas. A UMS dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas, nas áreas de produção já desenvolvidas, e ampliar a vida produtiva dos campos maduros.

É a primeira vez que serão feitos, no Brasil, serviços de revitalização em navios de produção do tipo FPSO, sigla em inglês para Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência. A conexão da UMS Cidade de Quissamã ao FPSO P-37 (primeiro a ser revitalizado) ocorrerá por meio de uma passarela eletro-hidráulica, que opera com movimentos telescópicos.

Com essa tecnologia, os movimentos da embarcação são controlados por um sistema de posicionamento dinâmico, com sensores de orientação e sofisticado conjunto de propulsão, que permitem manter a UMS conectada a qualquer tipo de plataforma - fixa ou flutuante, sem a utilização de amarras e âncoras.

Com a nova UMS, a Petrobras reforça as campanhas de manutenção iniciadas em 2006, quando colocou em operação a UMS Cidade de Armação dos Búzios, que já atuou nas plataformas de Garoupa, Pampo e Enchova. No início deste ano, a UMS Cidade de Arraial do Cabo também chegou à Bacia de Campos e, atualmente, realiza campanha de revitalização na plataforma PCH-1, localizada no campo de Cherne.

A Petrobras pretende ampliar ainda mais a sua capacidade de produção com a incorporação de outras Unidades de Manutenção e Segurança ao longo do ano. As UMSs fazem parte da estratégia de expansão da área de Exploração e Produção e estão em conformidade com as novas exigências normativas do setor de petróleo e gás.




Dados técnicos da UMS Cidade de Quissamã:

Empresa proprietária: Prosafe Offshore
Embarcação: Safe Concordia (nome original)
Cosntrutora: Keppel Fels
Ano: 2005
Bandeira: Cingapura
Tipo de plataforma: Semissubmersível
Comprimento total: 99 m
Largura total: 36 m

Classificação da informação: Corporativa