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Petrobras inicia produção comercial do campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO e entrou em operação no último dia 5. Tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás.


Com a entrada em operação do navio-plataforma Cidade de São Paulo, na manhã do último dia 5, a Petrobras deu início à produção comercial do campo de Sapinhoá, localizado no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo teve seu início de produção antecipado. A previsão original de entrada em operação, conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras  2012-2016, era 13 de janeiro de 2013.
 A plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo). Está ancorada na profundidade de água de 2.140 metros, a 310 km da costa, tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás. O poço 1-SPS-55, o primeiro a ser interligado à plataforma, tem potencial de produção superior a 25 mil barris de petróleo por dia. Sua produção, entretanto, ficará restrita a cerca de 15 mil barris por dia, até que sejam concluídas as ações de comissionamento dos sistemas para processamento e reinjeção do gás natural, com duração prevista de 90 dias. O petróleo produzido, de média densidade (30º API) e de elevada qualidade, será escoado por navios aliviadores.
O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pelo gasoduto Sapinhoá-Lula-Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba, no litoral paulista. Outros 10 poços (cinco produtores e cinco injetores) serão interligados à plataforma ao longo dos próximos meses. A previsão é que o pico de produção, de 120 mil barris de petróleo por dia, seja atingido no primeiro semestre de 2014.
O campo de Sapinhoá é um dos maiores campos de petróleo do Brasil, com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), e entra em produção comercial quatro anos e meio após a sua descoberta, ocorrida em julho de 2008.
O Plano de Desenvolvimento do campo de Sapinhoá prevê, ainda, uma segunda plataforma: o FPSO Cidade de Ilhabela, cujo casco está em fase de conversão, e terá capacidade para 150 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de m3/dia de gás. A previsão é que entre em operação no segundo semestre de 2014.
O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Novo poço na costa do Espírito Santo confirma acumulação de óleo de boa qualidade

Reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros

A Petrobras informa que o poço de extensão 3-BRSA-1128-ESS, cujo objetivo é a delimitação de acumulação, confirmou a ocorrência de petróleo leve e gás em reservatórios arenosos no pós-sal da Bacia do Espírito Santo. A descoberta da acumulação já havia sido anunciada em 17 de dezembro de 2010, quando ocorreu a perfuração do poço 1-BRSA-882-ESS, conhecido como Indra.
O novo poço, informalmente denominado como Arjuna, faz parte do Plano de Avaliação do 1-BRSA-882-ESS (Indra), e está localizado a cerca de 130 km da costa do estado do Espírito Santo e a 0,9 km a noroeste do poço descobridor.
Os reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros.
Será realizado teste de formação, cujo objetivo é avaliar a produtividade do reservatório. Conforme constatado no poço descobridor, o óleo encontrado é de boa qualidade (29º API).
O consórcio da concessão BM-ES-22A (Bloco ES-M-527), formado pela Petrobras (75%), como operadora, e Vale (25%), dará prosseguimento às atividades e aos investimentos previstos no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

E&P obtém sucesso na instalação a cabo de equipamentos em águas ultraprofundas do Pré-Sal

Operação realizada sob lâmina d´água de 2.152 metros possibilita redução do uso de sondas e, com isso, reduz custos em instalações submarinas. A conquista é resultado de um trabalho integrado do E&P

A área de E&P Serviços concluiu com sucesso, na última segunda-feira (14/01), a primeira instalação a cabo de um equipamento submarino (no caso, uma base adaptadora de produção, ou BAP) em profundidade maior que 2.000 metros na área do Pré-sal.
A operação foi realizada com uso de uma embarcação especial do tipo Subsea Equipment Support Vessel (SESV), que tornou possível a instalação da BAP no poço RJS-678 no campo de Lula, em profundidade d´água de 2.152 metros. A relevância desse evento se pauta em dois fatores: a reafirmação da viabilidade desse tipo de operação no Pré-sal e o efetivo potencial de contribuição para a otimização de custos.


A prática de utilização da embarcação especial do tipo SESV, que utiliza cabos para a instalação, possibilitará a redução do uso de sondas em operações de instalação de equipamentos submarinos, o que torna os custos menores nessas operações. Essa ação vai diretamente ao encontro do PRCPoço (Plano de Redução de Custos de Poços), recentemente lançado no E&P, cujo objetivo é reduzir os custos de poços marítimos. 
A conquista é resultado de mais um trabalho integrado do E&P, que envolveu as áreas de E&P Serviços (E&P-SERV), E&P Engenharia de Produção (E&P-ENGP) e E&P Construção de Poços Marítimos (E&P-CPM).