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"A importância do Tecnólogo em Petróleo e Gás na Indústria do Petróleo"



















É com o tema da palestra de hoje que eu inauguro [semi] oficialmente o blog.
Por sinal, nada melhor do que esse tema pra abrir o nosso blog, o blog dos tecnólogos.
A palestra foi bem interessante, pelo menos muito mais do que aquelas palestras bem superficiais que aconteciam na Estácio de São Gonçalo. Com a presença do Wágner Victer,ex-secretário de energia da Indústria Naval e de Petróleo e Diretor da Graduação Tecnológica em Petróleo e Gás, Raimar van den Bylaardt,Instituto Brasileiro Petróleo, Gás e Combustíveis, Arlindo Charbel, Onip, e do Sérgio Vieira Cunha, Estaleiro Mauá Jurong. Este por sinal deu um viés mais técnico e mais preciso, o que nós estamos procurando a tempos! UMA RESPOSTA SOBRE ONDE PODEMOS TRABALHAR! Sem desmerecer a apresentação dos demais, que também foram excelentes,por exemplo, a disposição feita pelo Dr. Raimar sobre o cenário da Indústria do Petróleo e Gás foram de grande riqueza, pudemos ver o grande potencial das regiões no Hemisfério Sul, mais especificamente o Brasil e os países do Oeste Europeu, estes dois grupos serão os grandes mercados pra daqui a alguns anos. O Dr. Arlindo Charbel também muito esclarecedor com os dados mostrados, [apesar de abordar excessivamente sobre os engenheiros], sobretudo deu pra ter uma noção do mercado.
Mas voltando para, na minha opinião, a palestra mais importante da noite; O Dr. Sérgio Cunha, objetivo e esclarecedor, com sua apresentação foi aquele mais conseguiu tirar nossas dúvidas, com seus slides, podemos ver rapidamente alguns setores na indústria naval que demandam Tecnólogos em P e G. Além disso, ele destacou também o perfil profissional do tecnólogo que o mercado está demandando.
Segue abaixo os setores, de acordo com ele, no qual podemos trabalhar, principalmente na área de supervisão.
  • gestão de projetos
  • documentação técnica
  • controle de quantitativos de materiais
  • controle e programação da produção
  • controle das inspeções da qualidade da solda
  • data books (confecção e montagem e programação)
  • projeto e montagem de andaimes
  • movimentação de cargas
  • plano de RIGE (içamento)
  • supervisão e apoio no reparo naval e de plataformas
  • manutenção preventiva e corretiva (programação e controle)
  • Supervisão e apoio no SMS - meio ambiente
  • Supervisão e apoio no SMS - saúde (OHSAS - 18001/99)
  • Educação e treinamento (instrução, multiplicação de conhecimento)
Já o perfil profissional que o mercado têm demandado é este:
  • estar relacionado com administração de empresas
  • finanças
  • Recursos humanos
  • Gerência de Projetos
Ou seja, não precisa necessariamente fazer um faculdade de cada , ou cursos nessas áreas (se fizes melhor ainda) mas procurar sempre estar informado, buscar, ler sobre esses assuntos.

Sempre que puder disponibilizarei artigos, downloads, com aquilo que estiver relacionado a essas matérias.

Em resumo, a palestra foi muito enriquecedora, e quem não foi perdeu a oportunidade de estar aprendendo e informando-se mais sobre nosso curso.

Como o Dr. Raimar citou, temos que dar nosso melhor, independente de curso, de área etc. temos que mostrar nosso potencial, não vamos nos deixar abater com "preconceitos" do mercado, é só "metermos a cara", buscar informações que a vaga é nossa! As portas estão abertas!

TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS


Rio - O Rio de Janeiro já ficou conhecido como "a capital do petróleo". O estado concentra 80% de todo o óleo produzido no País, além de 50% da produção de gás. Nos últimos anos houve importantes evoluções na indústria petrolífera, atingindo metas expressivas com desenvolvimento, através da Petrobras e com o apoio da engenharia brasileira, de tecnologia de ponta, inclusive já exportando know-how em produção em águas profundas.
“Somos, além de auto-suficientes, volumétricos na produção de petróleo bruto, exportadores de diversos derivados e outros que hoje constituem parcelas significativas em nossa pauta de exportação ao lado de produtos tradicionais como minérios e produtos agrícolas (café e soja)”, afirma o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer.
Esse desenvolvimento em curso demanda uma necessidade cada vez maior de mão-de-obra especializada, desde os níveis básico e técnico (nível médio), aos níveis superiores (graduação não convencional, graduação e pós-graduação).
O mercado da indústria e petróleo, que evolui em ritmo mais acelerado que outros segmentos, vem contribuindo para promover uma demanda crescente de formação profissional específica.
Dentro dos cursos superiores da chamada “graduação não convencional”, surgem centenas de Cursos de Tecnólogos em diversas instituições de ensino superior, principalmente as privadas. No Rio de Janeiro, que passa por um “boom” de desenvolvimento econômico, a formação do Tecnólogo na área de Petróleo e Gás Natural é feita por instituições de tradição: Cefet, Estácio de Sá, Gama Filho, Unigranrio, Universo e Veiga de Almeida.
No ensino público, a primeira instituição voltada exclusivamente para a formação superior de Tecnólogos, a Uezo (Universidade da Zona Oeste), localizada na Zona Oeste (Santa Cruz), já está no seu primeiro ano de funcionamento com cursos de “Tecnólogos em Produção de Gestão em Construção Naval e Off-Shore” e “Tecnólogo em Produção de Polímeros”, além de outros cursos para segmentos econômicos onde há crescimento acelerado, como Siderurgia, Fármacos e Biotecnologia.
Em diversos países da Europa e nos Estados Unidos a profissão de Tecnólogo é a principal fonte de recursos humanos para a indústria em geral em especial para a indústria do petróleo. No Brasil, a formação de Tecnólogo torna o profissional apto a ascender aos mais elevados níveis da organização na maioria das empresas do país. “O Tecnólogo é uma profissão relativamente nova no Brasil e está começando a ter uma grande aceitação pelo mercado em especial pelas empresas privadas de bens e serviços que atuam para a Petrobras e para outras operadoras que estarão atuando em nossa bacia sedimentar”, destaca o secretário. Os salários iniciais variam de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00.
A profissão
Os Tecnólogos em áreas Petróleo e Gás têm, nas suas diversas denominações de formação, competências voltadas à gerencia, ao monitoramento e à execução de diversas atividades de apoio relacionadas à prospecção, extração, beneficiamento ou produção, armazenagem e comercialização do petróleo e seus derivados. Em sua atuação, o Tecnólogo tem também capacitação para aplicar a legislação do setor, aferir, quando credenciado, a qualidade de produtos, bem como gerenciar situações de emergência, com vistas ao controle de acidentes de trabalho e ambientais desde que tenha a complementar formação legal exigida.
Outro aspecto importante é que a formação de Tecnólogo pode servir de formação complementar, em nível superior, para milhares de Técnicos de nível médio (2º grau), que precisam de tal formação, de forma rápida e específica, para poder ascender em suas empresas.
“Tenho conhecimento que na própria Petrobras centenas de profissionais realizam tal formação como maneira de crescer na sua carreira e na própria organização, o que é um movimento espontâneo muito positivo para própria empresa e para a qualidade geral dos seus recursos humanos e conseqüentemente dos seus serviços”, diz Wagner Victer.
Victer esclarece que, ao contrário do que pode parecer em um primeiro momento, não existe qualquer conflito ou competição com a carreira tradicional de graduação em Engenharia, que continuará tendo seu espaço, principalmente nas atividades referentes a execução e acompanhamento dos projetos de engenharia (básicos e de detalhamento).
“Porém, diversas atividades da cadeia produtiva do setor petróleo que não requerem a graduação tradicional de Engenharia, como suprimentos, logística, planejamento, controle, orçamento, gestão de processos de campo e de qualidade, relacionamento institucional, podem ser realizadas pelo Tecnólogo com grande competência”, garante.
A formação de Tecnólogo em Petróleo e Gás prepara o profissional para o início de carreira em empresas produtoras de petróleo e seus fornecedores de bens e serviços. Dentre as aptidões necessárias para ingressar na área destacam-se o gosto por desafios, inovações tecnológicas e o domínio básico de línguas estrangeiras, além da disposição para trabalhar em ambientes diversos — desde escritórios (projetos) até em campo, como unidades industriais tipo refinarias petroquímicas, e em confinamento no mar (plataformas e navios).
Duração de 2,5 a 3 anos
Os cursos, em geral, têm duração média de 2,5 a 3 anos, variando em cada instituição. São reconhecidos pelo MEC como uma formação de nível superior, permitindo, após seu término, o ingresso em cursos de pós-graduação stricto sensu, como mestrado e doutorado.
Todos os alunos do curso de Tecnólogo, nas diversas denominações e unidades, recebem, em sua formação, o conhecimento básico, técnico e da legislação para exercer atividades na área industrial (Downstream), em especial no refino, e nas atividades produtoras do petróleo e gás (Upstream).
Cursos complementares podem ser realizados em diversas instituições públicas e privadas para atender a uma demanda específica do setor, como logística, comércio internacional, planejamento, meio ambiente, suprimentos e etc.
Estácio tem o maior número de alunos
Atualmente, o curso de Tecnólogo com o maior número de alunos no Rio de Janeiro é o da Universidade Estácio de Sá, que tem a denominação de "Gestão para a Indústria de Petróleo e Gás". Nas demais instituições as denominações são: “Gestão em Petróleo, Gás e Energia” (Universidade Veiga de Almeida), “Exploração de Petróleo” (Unigranrio), “Processamento de Petróleo e Gás” (Universidade Gama Filho), “Gestão de Negócios em Petróleo Gás Natural” (Unig), “Gestão de Petróleo e Gás” (Universo) e “Petróleo e Gás” (Cefet).
Victer explica que os cursos acabam por adaptar suas grades curriculares para atender às necessidades específicas do mercado, considerando a vocação regional, uma ou mais etapas do processo produtivo do petróleo e gás: “No Norte Fluminense, por exemplo, os cursos são voltados à extração do petróleo; na Baixada Fluminense, ao refino, à petroquímica e à indústria plástica; no Sul Fluminense, à fabricação de equipamentos; e na Capital, aos diversos segmentos de serviços correlatos ao setor. Outro exemplo concreto desta dinâmica regional serão as diversas demandas que derivarão do futuro Complexo Petroquímico (Comperj) a ser instalado em Itaboraí/São Gonçalo”.
O desenvolvimento do setor petrolífero no Rio de Janeiro criou uma grande oferta de empregos em diversas áreas. A expansão da Petrobras e de empresas satélites aumentou, por exemplo, a procura por advogados que atuem nas áreas tributária, contratual, trabalhista, ambiental, de consultoria e internacional. Para isso, são necessários profissionais especializados através de cursos cada vez mais específicos. Um deles é o de Direito do Petróleo, que oferece treinamento gerencial com enfoque jurídico direcionado para a indústria do petróleo.
Para Mauro Kahn, diretor-executivo do Clube do Petróleo — entidade criada com o objetivo de reunir, em atividades técnicas ou sociais, pessoas que integram a indústria do petróleo —, os profissionais de Direito precisam procurar esse tipo de especialização para encontrar espaço no mercado de trabalho: "Já foi tempo em que o advogado era um mero legalista e processualista. Atualmente, o profissional tem que ser multidisciplinar, atuar em diversas vertentes".
O curso oferecido pelo Clube do Petróleo permite que o aluno conheça todo o funcionamento da indústria. "A grade curricular é formada por algumas matérias de engenharia, que explicam a indústria do "poço ao posto"”, explica Mauro Kahn. Por isso, o perfil dos estudantes é bastante variado. "Temos advogados recém-formados que estão buscando especialização, outros que já trabalham em um grande escritório mas precisam se especializar, executivos da indústria do petróleo que querem conhecer as leis para tomar certas decisões, entre outros", conta.
Além da refinaria petroquímica que será instalada em Itaboraí/São Gonçalo, outras frentes de trabalhos na indústria do petróleo vêm sendo abertas no Rio de Janeiro. Durante a Rio Oil & Gas, feira de repercussão internacional que é realizada a cada dois anos no Rio de Janeiro desde 1982, a alemã Schulz América Latina, em parceria com outros tradicionais grupos da Alemanha (EEW GmbH e Heinz Gothe) e com apoio do governo do estado, anunciou a instalação de mais uma fábrica de tubos com costura em ligas resistentes à corrosão.
A fábrica será construída em Campos, na Região Norte Fluminense, e será destinada a abastecer os setores de petróleo, gás natural, naval, petroquímico e siderúrgico. No evento, a Schulz e o governo do estado ainda assinaram um Termo de Compromisso para que o grupo alemão contrate mão-de-obra qualificada nas escolas técnicas estaduais. A construção da nova fábrica terá investimentos totais de R$ 35 milhões e irá gerar cerca de 400 postos de trabalho diretos durante as obras.
De acordo com o diretor-executivo da Schulz América Latina, Marcelo Bueno, um terço dos tubos produzidos na nova fábrica servirá como matéria-prima para a fábrica de conexões tubulares, um terço será destinado às exportações e o terço restante será para fornecimento ao mercado interno, especialmente para projetos offshore.

DEFINIÇÃO DE TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GAS


















De acordo com o catálogo nacional de cursos superiores de tecnologia:

O Tecnólogo em Petróleo e Gás gerencia, monitora e executa a prospecção, extração, beneficiamento ou produção, armazenagem e comercialização do petróleo e seus derivados. Em sua atuação, esse

profissional aplica a legislação do setor, afere a qualidade do produto,bem como gerencia situações de emergência, com vistas ao controle de acidentes de trabalho e ambientais. O curso deve enfatizar, considerando a vocação regional, uma ou mais etapas do processo produtivo do petróleo e gás, dessa forma, esse tecnólogo pode atuar em jazidas, plataformas, refinarias e distribuidoras, conforme sua formação.

Max Gehringer fala sobre os Tecnólogos



Clique AQUI para escutar o que ele tem para falar sobre os cursos Tecnológicos, aqueles que formam nós, os Tecnólogos.

Tira - dúvidas sobre o Tecnólogo em Petróleo e gás

Bom dia a todos! Agradeço a Deus por mais um dia em minha vida!

Gostaria aqui de agradecer o apoio de todos que têm me mandado e-mail e daqueles que visitam o nosso blog, esse é um espaço para ajudar nós Tecnólogos a estar complemento um pouco mais os nossos estudos, ficar por dentro do mercado e trocar informações! Aqueles que quiserem ajudar, têm toda liberdade para mandar sua sugestão, crítica, enfim, aquilo que pensa!

Sexta-feira estava visitando alguns sites, parei no globo online e notei que têm uma coluna sobre Petróleo e gás, do Profº Arlindo Charbel (Consultor da ONIP e professor), eu já havia passado por lá mas não tinha parado para pesquisar as perguntas, e fiz uma pesquisa sobre perguntas relacionadas ao Tecnólogo em Petróleo e Gás. Achei muito pertinente estar disponibilizando aqui no blog pois a maioria de nossa dúvidas, pelo menos as minhas, ele responde nelas.

O link é esse: http://oglobo.globo.com/economia/tireduvidas/default.asp
(é só colocar no campo pesquisar - "Tecnólogos")

Eis uma pergunta:

"Áreas de atuação

Estou fazendo curso de petroleo e gas da estacio de graduaçao. Gostaria de saber em quais areas q eu poderia trabalhar e se na Ptrobras tem vagas para esse tipo de formaçao. Pedro Paulo - Rio de Janeiro
Resposta:Pedro Paulo: Repito resposta dada ainda hoje a outro leitor. Na teoria, o formado em gestão em Petróleo e Gás Natural está capacitado ao exercício de funções que enfatizem a gestão, mas num ambiente do setor petróleo. Tradicionalmente, as empresas de petróleo usaram engenheiros e os transformaram em gestores. Como nem todas as funções exigem conhecimento aprofundado do setor, o tecnólogo teria um espaço de atuação nas empresas do setor. Existem mais de 100 respostas minhas abordando o curso de tecnólogo (sugiro que você as veja usando o sistema de busca do Tire suas dúvidas). A Petrobras provavelmente não os admitirá em seus concursos públicos, tão cedo, mas existem empresas fornecedoras de bens e serviços que os podem utilizar. E elas são muitas, pois tem médio e pequeno porte (em www.onip.org.br você terá acesso ao cadastro de empresas que servem ao setor petróleo). Mais que isto, o setor petróleo, no Brasil e no mundo, vem recebendo cada vez mais recursos, sendo de supor que os que o conhecem, de alguma forma, tenham oportunidades proporcionais aos seus conhecimentos e segundo a necessidade e possibilidades das empresas. Quanto aos cargos, embora esta informação deva ser verificada junto à instituição que lhe está ministrando o curso, podem ser: Agente de Suprimentos, Agente Comercial, Analista de Comercialização, Analista de Controle de Qualidade, Analista de Logística, Analista de Processos Industriais, Analista de Transporte, Analista de Riscos Ambientais, Analista de Produção, Comprador Especializado, Operador de Distribuição."

Tecnólogo em Petróleo e Gás é notícia!

Caros Tecnólogos!
O reconhecimento está surgindo galera! Aos pouquinhos o mercado está nos conhecendo.

Segue abaixo o link da notícia que saiu do portal de notícias da globo, o G1, dia 23/09, para aqueles que viram, mais uma vez relembrar, e para aqueles que não viram, vejam porque é muito interessante!

Reportagem completa aqui

Cursos Tecnológicos ganham mercado.



Segue abaixo vídeo que saiu ontem no fantástico mostrando que os cursos tecnológicos estão cada vez mais sendo aceitos pelas empresas. 







Segue AQUI a pesquisa completa.

IMPORTANTE! Tecnólogos valorizados no exterior!


Parece que o preconceito em relação ao cursos superiores em tecnologia é algo aqui do Brasil. Uma instituição americana oferece bolsas de estudos para Tecnólogos na mais diversas áreas, inclusive para nós Tecnólogos da área de Engenharia. Veja a matéria abaixo: 


Para ver a matéria no site, clique AQUI



Tecnólogos - Community Colleges Program



Inscrições encerradas. Nova chamada no 2º semestre de 2009.


 O que é o programa?


Este programa, em seu terceiro ano, oferece bolsa de estudo nos EUA, de um ou dois anos,  aos alunos matriculados em cursos superiores de tecnologia presenciais (com duração de dois ou três anos acadêmicos), em instituições reconhecidas pelo MEC. O Programa de Bolsa de Estudos nos EUA para Tecnólogos faz parte de uma iniciativa inédita do governo dos EUA, com o objetivo de fortalecer a formação e a carreira de tecnólogos em alguns países selecionados, dentre os quais o Brasil. A modalidade oferece um programa de estudos em instituição norte-americana de ensino superior voltada para a formação de tecnólogos, os Community Colleges. Para mais informações, consulte os sites www.ccid.cc; www.aacc.nche.edu e www.communitycollegeUSA.com. Ao término do programa, o bolsista deverá, obrigatoriamente, retornar ao Brasil e à instituição de origem para dar seguimento ao curso, se possível, com aproveitamento de créditos.


O programa oferecerá bolsas para até 50 brasileiros a partir de junho/julho de 2009 nas áreas de Administração e Gerenciamento de negócios; Turismo e Hotelaria; Comunicação; Tecnologia da informação; e Tecnologias na Área de Engenharia.


De modo a garantir representatividade nacional no programa, as bolsas serão distribuídas de acordo com a região da instituição onde o bolsista está matriculado.


Região Norte -  6 bolsas
Região Nordeste - 11 bolsas
Região Centro-Oeste - 6 bolsas
Região Sudeste - 16 bolsas
Região Sul - 11 bolsas
 Quem pode se candidatar?          


Os interessados em se candidatar ao programa deverão atender os seguintes requisitos:


Possuir nacionalidade brasileira e não ter nacionalidade norte-americana;
Estar matriculado em curso superior de tecnologia, na modalidade presencial, de uma instituição reconhecida pelo MEC em uma das seguintes áreas: Administração e Gerenciamento de Negócios; Turismo e Hotelaria; Comunicação; Tecnologia da informação; e Tecnologias na área de engenharia;
Concluir 25% a 50% do curso, até o final de 2008;
Ter nível de proficiência em inglês mínimo como estabelecido pela Comissão Fulbright.
 Todas as despesas serão cobertas pela bolsa, incluindo:


Curso de inglês com duração de até dois meses nos EUA, dependendo do nível de conhecimento prévio de inglês do bolsista;
Alojamento e alimentação durante o período dedicado ao estudo de inglês;
Taxas escolares no Community College selecionado;
Auxílio mensal para cobrir as despesas de estadia durante o programa;
Obtenção de Certificate ou Associate Degree, para os bolsistas com um ano ou dois de estada nos EUA, respectivamente;
Transporte de ida e volta aos EUA; e
Seguro Saúde.


Como se candidatar? 


Antes de mais nada, o interessado deverá ler atentamente as Instruções para Candidatura Community College 2009/2010 disponível abaixo.


Em seguida, o interessado deverá criar uma conta no sistema de candidaturas online, inserindo seu nome e um e-mail válido para envio da senha de acesso no campo create your account.


De posse da senha, no campo Login, o interessado deverá digitar o e-mail válido e a senha recebida para acessar o sistema de candidaturas online.


Uma vez no sistema, o candidato deverá preencher, em inglês, os campos do formulário, e anexar os seguintes documentos digitalizados no formato jpg, com no máximo 1 MB cada arquivo:


Foto;
Certificado do teste de inglês – TELP, vide item 8.
Carteira de Identidade (frente e verso) ou Carteira Nacional de Habilitação (frente e verso) ou Passaporte de capa azul (páginas 2 e 3) ou de capa verde (páginas 1, 2 e 3);
Histórico escolar do curso de tecnólogo em andamento;
Histórico escolar do curso de ensino médio concluído;
Histórico escolar de outros cursos superiores de tecnólogo ou de bacharelado já concluídos ou em andamento, se for o caso; e
Application Certification Statement, datado e assinado.
COMO GERAR ARQUIVOS DIGITALIZADOS COM ATÉ 1 MB: para gerar arquivos digitalizados de tamanho inferior a 1 MB recomendamos que, à exceção da foto, que deve ser colorida, todos os outros documentos sejam digitalizados em preto e branco. Outro cuidado, para reduzir o tamanho do arquivo, é limitar a área de digitalização aos limites do documento, evitando digitalizar áreas desnecessárias e/ou em branco.


ATENÇÃO CANDIDATO: para preparar uma candidatura competitiva, é necessário o preenchimento cuidadoso e preciso dos campos. As respostas às quatro questões do essay são CRUCIAIS para a análise da sua candidatura. Assim, as respostas devem possuir os elementos que permitam avaliar os tópicos abordados nas questões. Invistam tempo na elaboração das respostas para que elas possam, de fato, contribuir para a análise precisa da candidatura.

A volta por cima dos Tecnólogos

Matéria muito interessante que saiu na Revista Ensino Superior, falando sobre a procura por cursos tecnológicos e sua aceitação no mercado!


Leia matéria AQUI

Pesquisa sobre a situação atual dos Tecnólogos


Para aqueles que estão fazendo Tecnólogo, seja em Petróleo e Gás, Segurança no Trabalho ou outra área, saiu uma importante Pesquisa sobre a FORMAÇÃO, NÍVEL DE COMPETÊNCIA E SITUAÇÃO DE TRABALHO do TECNÓLOGO. Encontrei pesquisando no site dos Tecnólogos do Estado de São Paulo, o SINTESP. É uma pesquisa muito rica em informação aborda a maior parte das dúvidas em relação aos Tecnólogos. A pesquisa é dividida em 2 partes: a primeira com a opinião dos alunos e a segunda com a opinião das empresas em relação aos tecnólogos.

Vale a Pena Conferir!

Dentre muitas informações que podemos encontrar na pesquisa, uma que achei bem triste, é que muitas empresas não conhecem as atribuições dos Tecnólogos e sua grade curricular, por isso galera, faço um pedido a vocês: MANDE A GRADE CURRICULAR DO CURSO DE TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS para o meu e- mail: victor.tecnopeg@gmail.com E recomendo a todos das demais categorias de Tecnólogos que façam o mesmo. Pois juntos vamos conseguir!
Pois como autor de um blog que apóia essa categoria usarei essas informações para estar mandando isso para as empresas!

Acredito que esse material ajudará bastante.

Para baixar, clique AQUI ou pelo site da SINTESP

Quer saber por que a Petrobrás não aceita Tecnólogo? Pergunte você mesmo!



Isso mesmo que vocês leram galera. Aqueles que são seguidores do Tecnopeg no twitter (www.twitter.com/tecnopeg)souberam de primeira-mão esta notícia. Mas para aqueles que não têm o twitter ainda, ficam sabendo agora. Não sei se todos já sabiam, mas a Petrobrás criou um canal para atender à população em geral.







Eu coloquei especificamente este caso do Tecnólogo pois isso já é sabido de todos, a não aceitação por parte dela em relação aos Tecnólogos. Mas esse canal pode ser usado de outras maneiras.

Então você tecnólogo, faça como o colega Tecnólogo Sidney e envie um e-mail indagando isso. Segue abaixo o e-mail enviado por ele, e a respectiva resposta da Petrobrás.




Faça você também a sua parte, os meios de contato são:

Internet - http://ouvidoria.petrobras.com.br

E-mail - ouvidoria@petrobras.com.br

Telefone - (21) 3224-8357

Fax - (21) 3224-8189

Internamente - Chave PROU

Carta

Ouvidoria Geral da Petrobras
Av. República do Chile, 65
11º andar - sala 1101A
Centro - Rio Janeiro - Brasil
CEP 20031-912 - RJ

Ouvidoria Geral da Petrobras
Caixa Postal 15580 - Brasil
Rio de Janeiro - CEP 20031-975 - RJ



Atribuições dos Tecnólogos

Acredito que essa seja a dúvida de muitos Tecnólogos que entram no blog, muitos têm dúvida quanto a regulamentação da profissão e suas atribuições mas não sabem que já existem leis que dão atribuições aos Tecnólogos, duas Resoluções do CONFEA que dispõem sobre os mesmos.

São elas:


Porém como já disse aqui, a profissão não é regulamentada, e tramita na Câmara o Projeto de Lei 2245/2007 que regulamenta a profissão do Tecnólogo, e precisa de nossa ajuda para ser aprovado, a ABAPPG colocou em seu site um link para fazermos um abaixo assinado para ser levado aos líderes da Câmara para que enfim seja aprovado nossa Regulamentação, e assim acabar com esse pouco de preconceito que ainda existe.



Aproveitando que estamos falando de ocupações, segundo dica do amigo Marcelo Frade, enviada por e-mail, segue abaixo a Classificação Brasileira de Ocupações, que lista todas as ocupações existentes com suas informações detalhadas, tais como definição, formação e etc.



Em que vaga um tecnólogo pode se encaixar?


Podemos considerar assim:

1. Um profissional de curso técnico deverá atuar em funções obviamente técnicas e operacionais, liderando operários e orientando as atividades específicas de suas funções;

2. Um profissional do curso de engenharia poderá atingir níveis hierárquicos mais elevados dentro da organização, dependendo também de outros títulos que venha a buscar como MBAs, pós-graduação, etc;

3. Já um profissional com curso de TECNÓLOGO ocupará o espaço de gestão das atividades operacionais e administrativas entre o técnico e o engenheiro, ou seja, exercerá atividades de supervisão e coordenação de equipes de técnicos, tratando principalmente da organização das atividades e compromissos com prazos, custos, pessoal, etc.

Esta função de tecnólogo pode ser aplicada em todas as atividades da cadeia produtiva do petróleo e gás, principalmente nas empreiteiras que atuam como EPC, e são responsáveis pela Engenharia, Suprimentos e Construção de diversas obras do setor como plataformas, refinarias, gasodutos, terminais, etc.

Tecnólogos em Petróleo e Gás: Mercado de Trabalho e algumas considerações.


Para fazer o download do artigo, clique aqui

Esse é um assunto muito polêmico, recebo muitas dúvidas em relação a ele. O objetivo dessa artigo é esclarecer e compartilhar com vocês algumas coisas sobre essa formação e seus estudantes.

Primeiro de tudo: Fiquem tranqüilos, o Tecnólogo é sim curso de Nível Superior!

Essa história que não somos reconhecidos pelo MEC é mentira, somos sim! Inclusive muitos cursos já têm credenciamento do CREA e do CRQ que por sinal é importantíssimo e muitos tecnólogos não o olho pra isso! Hoje sem o CREA é muito difícil conseguir uma vaga na indústria! Faça seu pedido junto ao CREA (futuramente estarei dedicando um artigo sobre isso)

O curso de Tecnólogo na verdade é ideal para profissionais já inseridos no mercado e que precisam de uma qualificação para agregar ao currículo pois o curso é em sua maioria generalista, dando uma visão global da cadeia favorecendo aqueles que já atuam.
Porém, o público mais jovem, incentivado e motivado pela oferta de empregos seduziram-se pela formação por ser de menor duração e por ser mais fácil do que uma engenharia. Mas foi quando veio o grande baque: sentiram uma grande barreira por parte do mercado, mas por que isso acontece?

Primeiro: porque é um curso relativamente novo.

Segundo: porque como já disse, o mercado valoriza muito o perfil técnico, fazendo o recrutador muitas vezes preferir o Técnico pela sua formação específica ou o Engenheiro por ter uma formação mais consolidada.
Essa formação generalista do Tecnólogo acaba prejudicando o tecnólogo pois ele não é específico como o Técnico tampouco tem a base do Engenheiro tornando ainda mais difícil a inserção no mercado. Afinal de contas, o que o tecnólogo sabe fazer? Ele sai do curso e não sabe onde atuar, vê toda cadeia na faculdade mas não aprende nada profundamente.

Terceiro: Existem pessoas que fazem o curso simplesmente por fazer, saem de lá como péssimos profissionais, denegrindo assim a imagem de quem o faz.

E agora, Já estou no curso, o que eu faço?

Nem tudo está perdido, a boa notícia é que o mercado está se abrindo para o Tecnólogo a medida que bons tecnólogos estão fazendo nossa imagem, vide o número de empresa que já têm contratado os mesmos.
Para suprir essa defasagem na formação, busque sempre estudar além do que o professor está dando em sala de aula! Procure também fazer cursos de extensão na área que mais te agradam.

Outra coisa que sempre me perguntam é quanto à atuação do tecnólogo no mercado. Uma coisa que gostaria de frisar, é que você não vai entrar num cargo chamado Tecnólogo em Petróleo e Gás, pois a profissão de Tecnólogo não é regulamentada ainda, o Tecnólogo ele tem condições de atuar em diversas área, é claro dependendo da sua área. Para isso estarei trazendo 2 análises, uma feita pelo professor Luiz Chaves, professor da Coppe/UFRJ e também professor do curso de Tecnólogos em Petróleo e Gás nas cadeiras de Upstream, Refino e Polímeros. E uma feita por mim.

Segundo Luiz Chaves, Tecnológo é um curso técnico e não de GESTAO . Logo, este tipo de profissional pode atuar como suporte a área de produção e coordenação técnica, em posição hieráquica de atuação a execução e ao monitoramento das atividades do setor de petróleo. Para isso deve ter um background técnico sólido. A atuação no mercado de trabalho desta forma pode ser em escritório de Logísitca, na qual o tecnológo fará as atividades técnicas de elaboração de relatórios, acompanhamento de demandas e passando os resultados para o setor de engenharia.

Pode atuar na elaboração de estudos ambientais e no uso de ferramentas para emissão de pareceres e laudos técnicos administrativos de estudos e projetos em empresas de meio ambiente ou até mesmo no suporte ambiental de empresas operadoras.

A atuação em estaleiros também é uma alternativa, pois existem tecnológos que já atuam, neste setor, apesar de ser um número modesto. Eles atuam no acompanhamento da produção de navios, efetivando o controle de compras e despachando peças, controle de inventário e a logística de produtos e insumos na empresa, sempre sob a constante supervisão do Engenheiro.

A atividade mais relevante é a possibilidade de atuar em empresas operadoras de petróleo ou empresas terceirizadas que necessitam de profissionais para execução operacional de rotinas de trabalho, emissão de dados e pequenos relatórios da produção ou o acompanhamento operacional da produção.Ele se reporta para o supervisor e agrega valor ao serviço.

A meu ver, o Tecnólogo devido a sua grade generalista, trabalha melhor na área de projetos como um técnico de planejamento, um auxiliar técnico por exemplo. Outra área que absorve bastante tecnólogos é a área de QHSE (Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente) conheço muitos tecnólogos que atuam nessa área! Inclusive como Gestores.
Já na área de E&P, infelizmente é mais difícil a inserção de tecnólogos a não ser que seja como Plataformista ou homem de área, sendo esta uma estratégia de muitos que optam por essa área (visando crescer futuramente). O Tecnólogo tem uma melhor aceitação em E&P atuando onshore como acontece muito no Nordeste. Já para quem opta pelo Refino, acredita que o curso de Tecnólogo sozinho não agrega muito, porém se o Tecnólogo tiver cursos na área de processos, instrumentação, automação, irá agregar muito e valorizará o currículo. Para saber mais sobre estratégias na área de Refino vide o post que escrevi sobre Estratégias de colocação no mercado de Óleo de Gás, visando o COMPERJ.

Outra grande dúvida daqueles que fazem Tecnólogo é quanto ao que fazer após terminar o curso. O que fazer? Pós? Outra Graduação (lê-se engenharia) ou Técnico?

Isso vai depender da sua estratégia mas vou analisar cada um dos 3 caminhos.

Fazer uma pós: Essa opção é recomendada para aqueles que já possuem experiência em determinado setor e desejam especializar-se nele. Ou para pessoas mais velhas que desejam focar numa área. Não recomendo esta opção para aqueles que nunca tiveram alguma experiência relevante. Pois a pós por si só não agregará no caso de pessoas novas sem experiência;

Fazer outra faculdade (Engenharia): Essa é uma das opções mais utilizadas pelos Tecnólogos que desejam uma formação mais sólida, ainda mais que por causa do curso de Tecnólogo, muitas disciplinas são cortadas fazendo com que termine a Engenharia mais rapidamente. Essa opção não é recomendada para estudantes que não querem perder mais tempo estudando e para pessoas mais velhas. As faculdade de Engenharia mais valorizadas na área e que agregam muito ao curso é de Mecânica, Elétrica, Eletrônica ou Produção.

A outra opção mas não menos importante é a escolha por um curso técnico: Essa é uma opção para aqueles que desejam entrar mais rapidamente no mercado e depois de entrar se desenvolver, fazendo uma engenharia ou uma pós! Os cursos mais valorizados são: Mecânica, Eletrônica, Segurança no Trabalho, Instrumentação, Automação.

Para finalizar algumas considerações:

O mercado está se abrindo para essa nova formação e isso tende a melhorar à medida que bons tecnólogos entrarem e se destacarem em sua função.
Essa inclusive é a melhor divulgação do curso, pois infelizmente as universidades não têm feito a sua parte que é apresentar a grade dos cursos às empresas. O que faz com que muitas empresas acabam não conhecendo as atribuições dos Tecnólogos, conseqüentemente, não os contratando.
Outra coisa que pesa contra nossa aceitação é o fato quer muitos Tecnólogos falam mal do curso e de sua formação, fazendo com que alguns recrutadores vejam com maus olhos essa formação.
A Petrobrás mais cedo ou mais tarde ou mais tarde terá que olhar para esta formação devido à imensa demanda para os próximos anos.
O Tecnólogo deve ser um profissional antenado, sempre atendo às necessidades e as novidades do setor e suas demandas. Se adéqüe à ela e esteja a frente dos concorrentes!

Para ficar por dentro sobre essa formação, continue acompanhando o blog no link: O Tecnólogo em Petróleo e Gás, no qual sempre coloco notícias e artigos sobre essa formação.