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As Plataformas

Nos 100 mil quilômetros quadrados da Bacia de Campos, a Petrobras tem hoje 40 unidades de produção de petróleo, operando 546 poços, com uma produção média diária de 1 milhão 265 mil barris. Essas 40 unidades se dividem basicamente em três tipos de sistemas definitivos de produção: as plataformas fixas, as semi-submersíveis e os navios adaptados FPSO (da sigla em inglês para Floating, Production, Storage and Offloading, ou Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Escoamento).

Inicialmente os primeiros poços produziam para os chamados sistemas antecipados de produção, que utilizavam plataformas semi -submersíveis. As 14 plataformas fixas foram as responsáveis pelo início da saga da produção na Bacia de Campos nos assim chamados sistemas definitivos. Suas colunas são fixadas em profundidades em torno dos 100 metros, na parte rasa da bacia. Carapeba 1 e 3 e Pargo 1 e 2 têm a particularidade de serem plataformas duplas, instaladas sobre o mesmo conjunto de poços, ligadas por uma passarela. Uma unidade concentra os equipamentos para a produção enquanto a outra tem as instalações de hotelaria e administração dos poços. Todas as plataformas fixas têm árvores-de-natal (os equipamentos que controlam o fluxo nos poço) secas, isto é, acima da linha d'água.

Como 75% das reservas de óleo brasileiras estão em água profundas (entre 400 e mil metros) e ultraprofundas (a partir de mil metros), a Petrobras é hoje a empresa que tem o maior número de sistemas flutuantes no mundo, as plataformas semi-submersíveis e os navios FPSO.

Na Bacia de Campos há 16 plataformas semi-submersíveis. Para se manter no mesmo lugar, em profundidades superiores aos mil metros, elas contam com sofisticados sistemas de amarração, que incluem oito âncoras, num sistema desenvolvido no Brasil. Balançam como um navio, ao sabor das ondas, e têm árvores de natal molhadas, apoiadas sobre o solo marinho. Algumas têm capacidade para processar até 180 mil barris por dia.

Há também hoje, na Bacia de Campos, nove navios FPSO's. Alguns são capazes de armazenar até 2 milhões de barris nos seus reservatórios, como a unidade P-32. Nesse caso específico, a P-32 não tem capacidade de produção, não tem nenhum poço ligado a ela. O "P" da sigra FSPO aí significa processamento (process, em inglês). Plataforma estratégica, a P-32 recebe e trata o óleo vindo de quatro plataformas semi-submersíveis, num total de 250 mil barris diários.

Plataformas de Perfuração:
  • Petrobras:
P-10  P-17   P-23  P-16
  • Contratadas:
SS-37  SS-39  SS-40  SS-41  SS-43  SS-45  SS-46  SS-47
Plataformas de Produção
Petrobras
  • Flutuantes:
ESPF - P-07 - P-08 - P-09 - P-12 - P-15 - P-18 - P-19 - P-20 - P-25 - P-26 - P-27 - P-31 - P-33 - P-35 - P-37 - P-40 - FPBR - FPF - FPMLS - P-43 - P-48
  • Fixas:
PCE-1 - PCH-1 - PCH-2 - PCP-1 - PCP-2 - PGP-1 - PNA-1 - PNA-2 - PPG-1 - PPM-1 - PVM-1 - PVM-2 - PVM-3
  • Contratada:
SS-6
A seguir as plataformas em operação:

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   


   

Fonte: Petrobras

A Bacia de Campos

by Carlos Guedes | 15:25 in , | comentários (0)

A Bacia de Campos

A Bacia de Campos é uma cidade em alto mar, com população, literalmente, flutuante de aproximadamente 50 mil pessoas e que já pode ser vista até por satélite no litoral brasileiro, tamanha a concentração de luz.
Com área de cem mil quilômetros quadrados, a Bacia de Campos vai desde a cidade de Vitória (ES) até Cabo Frio, no litoral fluminense. Os campos estão localizados a distâncias que variam de cem a 200 quilômetros da costa do Rio e garantem a produção diária de 1,49 milhão de barris de petróleo, o que equivale a 84% da produção nacional.
A Bacia é sinônimo de produção de petróleo no Brasil e constitui uma riqueza à parte na contabilidade nacional. Suas 64 plataformas são responsáveis por um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 18 bilhões, ou cerca de R$ 54 bilhões por ano. Segundo os dados do IBGE, esse PIB é maior do que o do estado da Bahia (R$ 52 bilhões), equivale ao PIB somado dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é praticamente igual ao de toda Região Norte (R$ 57 bilhões).
Os números da Bacia de Campos chamam a atenção. As plataformas, com suas usinas termelétricas, têm capacidade de gerar energia elétrica para iluminar uma cidade de um milhão de habitantes (640 MW). São consumidas por semana 512 toneladas de alimentos e geradas 38,4 toneladas de lixo. O atendimento às plataformas é feito por 120 embarcações e navios que prestam serviços de apoio. São cerca de mil poços interligados em 4.200 quilômetros de dutos no fundo do mar.
Alguns números que impressionam:
  • Pessoas transportadas por mês - 49.763 (Dez 2006)
  • Embarcações de apoio - 124
  • Vôos de Helicópteros - 2.343 vôos (janeiro/2007)
  • Número de Helicópteros da Petrobras - 48
  • Toneladas Transportadas por mês - 213.056
Na região estão instaladas as maiores multinacionais do setor, ávidas por agilidade no fornecimento de produtos e serviços. Oportunidade que conduz a necessidade de se estar presente neste seleto cenário.

SINAVAL - Recursos Humanos na Indústria Naval

Visitando o site do SINAVAL, Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore, achei um espaço muito interessante que não sei se vocês já conhecem, mas se não conhecessem, gostaria de compartilhar com vocês.

É o espaço BIBLIOTECA, onde é dividido pelos seguintes tópicos:
  • Informações do Setor: O Leitor encontrará informações importantes sobre o setor naval, história, capacidade produtiva e etc. Muito interessante.
  • Cenários: O Leitor encontrará apresentações sobre os Cenários presente e futuro da Indústria, suas perspectivas e expectativas.
  • Multimídia: Fotos e Vídeos Relacionados à Indústria Naval e Offshore.
  • Documentos: São artigos em geral de conhecimentos desde o novo Marco Regulatório até sobre os Recursos Humanos na Indústria Naval, documento este que disponibilizo para vocês agora.

Oportunidades em Vista - Previsão de mais cinco refinarias

Com a descoberta do pré-sal no Brasil, a Petrobras terá um excedente de produção em relação ao refino mesmo com a construção das novas refinarias já anunciadas, explicou ontem o diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, durante o seminário Global Energy, no Rio de Janeiro. Assim sendo, no plano estratégico 2009-2013 a previsão é de que sejam construídas mais cinco refinarias no País.

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Com tecnologia, pinhão-manso supera em três vezes a soja na fabricação de biodiesel

Possibilidades e desafios
O pinhão-manso é uma matéria-prima que pode ser usada em escala industrial para a extração de óleo destinado à fabricação de biodiesel, ainda que algumas de suas características precisem ser melhoradas.
Com uma produtividade potencial três vezes maior que a da soja, o pinhão-manso necessita de modificações para que possa se adaptar às diversas regiões do país e para que deixe de ser tóxico.

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Anunciada nova descoberta de petróleo em Angola


A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Sonangol E.P. e a Petrobras anunciam uma nova descoberta de petróleo realizada pelo poço Manganês-01, perfurado no Bloco 18/06, em águas profundas, localizado a 200 quilômetros da cidade de Luanda, capital do país africano.
Perfurado numa lâmina de água de 1500 metros, o poço Manganês-01 comprovou a existência de reservatório de excelente qualidade numa coluna de 82 metros em reservatórios arenosos de idade Miocênica. Em operações de teste, foi produzido petróleo de cerca de 20 graus API, com altas vazões e excelente índice de produtividade.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) é a concessionária do Bloco 18/06. A Petrobras é operadora do bloco, com participação de 30%; Sonangol Sinopec International Limited (SSI), 40%; Sonangol P&P, 20%. Geminas, 5%; e Falcon Oil, 5%.
Petrobras em Angola
A Petrobras está presente em Angola desde 1979 e é hoje uma das maiores operadoras de blocos exploratórios no país, considerado atualmente um dos grandes produtores de petróleo do mundo. A companhia opera três blocos exploratórios (Blocos 18/06, 6/06 e 26) e participa, como não-operadora, em outros três consórcios (Blocos 2/85, 15/06 e 34).
A atuação da Petrobras em Angola está alinhada ao seu Plano Estratégico, que classifica o país como uma das regiões estratégicas para o foco de sua ação internacional.