Petrobras Chile inaugura primeiro ponto de recarga elétrica rápida de veículos da América LatinaPresidente Sebastián Piñera e dois ministros prestigiam inauguração, em Santiago, da primeira Electrolinera – ponto de recarga rápida para carros elétricos
A Petrobras Chile inaugurou em 20/04 a primeira Electrolinera da América Latina – ponto de recarga rápida para carros elétricos - em um de seus postos, em Santiago, capital chilena. Com a entrada desse novo serviço, o Chile coloca-se na vanguarda dos países que investem na eletricidade para promover a eficiência energética e a descontaminação da cidade e é o primeiro da América Latina a oferecer serviço de recarga rápida para carros elétricos. A primeira Electrolinera é uma iniciativa conjunta da Petrobras Chile, da Chilectra (empresa de energia elétrica do Chile) e da Marubeni, responsável pelos equipamentos.
A inauguração contou com as presenças do presidente do Chile, Sebastián Piñera, da ministra de Meio Ambiente, María Ignacia Benítez, (na foto abaixo com o presidente da Petrobras Chile, Otávio Cintra) e do ministro de Minas e Energia, Laurence Golborne.
O projeto está alinhado ao compromisso da Petrobras de ajudar a diversificar a matriz energética chilena e usar energias sustentáveis, como já vem sendo realizado nos projetos de etanol e de biodiesel. Segundo o presidente da Petrobras Chile, Otavio Cintra, ao chegar ao país, a empresa se propôs ir além do simples abastecimento energético, estimulando o uso de alternativas sustentáveis de energia, que permitam contribuir para a necessária diversificação da matriz energética e que, simultaneamente, incentivem a proteção do meio ambiente. O novo serviço permitirá o carregamento dos automóveis em 30 minutos, com até 80% da carga máxima, permitindo uma autonomia de aproximadamente 130 quilômetros. Porém, nessa primeira etapa, os automóveis que necessitarem do serviço poderão comprar recarga de até 15 minutos, o que representará uma diminuição de 40% em relação ao preço da gasolina convencional. O Japão é líder na utilização de energia elétrica para abastecer automóveis contando com mais de 600 unidades de carga rápida. Em todo o mundo existem, atualmente, apenas 41 pontos: 13 na Bélgica, 16 em Portugal, quatro no Reino Unido, três em Hong Kong (China), dois nos Estados Unidos, além de uma unidade na Suécia, uma na Espanha, e desde o dia 20/04, uma também no Chile, primeiro país na América Latina a contar com uma estação de recarga rápida. |
Petrobras Chile inaugura primeiro ponto de recarga elétrica rápida de veículos da América Latina
by Carlos Guedes | 22:30 in | comentários (0)
Nota de Esclarecimento da Petrobras Distribuidora sobre preço dos combustíveis
by Carlos Guedes | 22:18 in | comentários (0)
Nota de Esclarecimento da Petrobras Distribuidora sobre preço dos combustíveisComposição de preços depende de fatores como custos de aquisição e logística das distribuidoras, carga tributária, custos fixos e variáveis de cada posto e condições comerciais
A Petrobras Distribuidora reafirma que sua atuação na revenda de combustíveis é pautada permanentemente pelas melhores práticas comerciais, pela ética e pelo respeito ao consumidor. Líder do mercado brasileiro há 40 anos, a Petrobras Distribuidora está disponível a prestar os devidos esclarecimentos às autoridades competentes. Nas últimas semanas, a entressafra da cana-de-açúcar e fatores climáticos adversos levaram ao aumento expressivo do custo do etanol repassado pelas usinas produtoras, impactando os preços praticados por todas as distribuidoras de combustíveis no País e, consequentemente, os preços finais ao consumidor. Isso teve efeito direto no álcool hidratado, mas também na gasolina, que recebe adição de álcool anidro na proporção de 25%. Note-se que o preço da gasolina ainda sem etanol, repassada pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, não sofre alteração de preço desde 2009. Especificamente no Rio Grande de Norte, a recente elevação da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, de 25% para 27%, também teve efeito negativo. Cabe esclarecer que, conforme legislação específica da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as distribuidoras não têm ingerência sobre o preço final dos combustíveis nos postos, que são operados por terceiros. Num ambiente de livre concorrência, a composição desses preços depende de vários fatores, como os custos de aquisição e logística das distribuidoras, carga tributária, custos fixos e variáveis de cada posto e condições comerciais. A soma de impostos federais, estaduais e municipais, por si só, é responsável por cerca de 40% do preço nas bombas, enquanto a margem das distribuidoras gira em torno de 4%. Com a entrada da nova safra de cana-de-açúcar a partir de meados de abril, espera-se uma natural redução nos preços finais, à medida que os estoques forem repostos nesses novos patamares. A Petrobras Distribuidora lamenta ainda que, equivocadamente, seja responsabilizada pelo recente aumento de preço da gasolina. E que a rede de Postos Petrobras seja alvo de campanha de boicote. A Petrobras Distribuidora espera que os esclarecimentos acima levem os consumidores a uma nova reflexão sobre os fatos. |
Presidente Gabrielli diz na China que países do Brics alavancam demanda de energia
by Carlos Guedes | 21:33 in | comentários (0)
Presidente Gabrielli diz na China que países do Brics alavancam demanda de energiaEm seguida, o presidente da Petrobras e o diretor Almir Barbassa reuniram-se com o presidente do Banco de Desenvolvimento da China, Chen Yuan, que reiterou a parceria Brasil-China
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta quarta-feira (13/04), como palestrante, do Encontro Anual do Mecanismo de Cooperação Interbancária e Fórum Financeiro dos Países do Brics (sigla para o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul), realizado na cidade de Sanya, na ilha chinesa de Hainan. Representantes de diversas instituições e organizações financeiras do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul participaram do evento, que teve como tema "Cooperação Financeira para um Futuro Melhor".
Durante sua apresentação, o presidente Gabrielli (foto acima) disse acreditar que os países do Brics continuarão a atuar como uma "força motora para o crescimento", o que levará a uma maior demanda por energia nesses países e trará oportunidades para empresas do setor. O presidente da Petrobras também destacou o ponto ótimo de cooperação entre os países do Brics para empresas de energia, com a Rússia e o Brasil atuando como os principais produtores de petróleo, complementando a China e a Índia, principais refinadores. "O Brasil apresenta a maior perspectiva de crescimento de produção, com as maiores descobertas offshore já realizadas", afirmou Gabrielli. Ressaltou, ainda, a importância de combinar programas de financiamentos e de conteúdo local para o desenvolvimento das redes de fornecedores da indústria do petróleo. "Precisamos desenvolver a cadeia de fornecedores de produtos e serviços em nossas economias locais. Essa é a forma de minimizar os riscos da doença holandesa", declarou. Gabrielli também chamou atenção para as oportunidades comerciais no Brasil. "Estamos dando boas vindas às empresas parceiras dos países do Brics para direcionar parte de suas operações para o Brasil", disse. "Aumentar os contatos de negócios e desenvolver alianças estratégicas são os caminhos mais importantes que podemos construir". O evento foi promovido em agenda paralela à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Brics, realizada na China, com o intuito de fortalecer laços comerciais entre os países. Após a palestra no Encontro, o presidente da Petrobras, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, e executivos da companhia foram recebidos pelo presidente do Banco de Desenvolvimento da China (China Development Bank), Chen Yuan, e seus principais auxiliares. No encontro, também na cidade de Sanya, na ilha Hainan, discutiram mecanismos de cooperação entre o banco chinês e a empresa brasileira. O presidente do CDB abriu a reunião afirmando que o banco já emprestou mais de US$ 14 bilhões a empresas brasileiras, dos quais US$ 10 bilhões para a Petrobras, e destacou que os projetos estão sendo muito bem executados. Chen Yuan reiterou a parceria Brasil-China e ressaltou a importância da transparência nas negociações para maior integração. O presidente da Petrobras falou sobre as relações estratégicas entre os governos do Brasil e da China, da importância dos empréstimos concedidos à companhia e as oportunidades que se abrem no Brasil. |
Petrobras recebe mais uma plataforma de serviço (UMS) para a Bacia de Campos
by Carlos Guedes | 21:23 in | comentários (0)
Exploração e Produção - ComunicaçãoPetrobras recebe mais uma plataforma de serviço (UMS) para a Bacia de CamposUnidade de Manutenção e Segurança Cidade de Quissamã dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas nas áreas de produção já desenvolvidas
Já está fundeada na Baía de Guanabara a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras. Nos próximos dias ela deverá seguir para as águas abrigadas do Arquipélago de Santana, em Macaé, de onde partirá para a Bacia de Campos. Com essa tecnologia, os movimentos da embarcação são controlados por um sistema de posicionamento dinâmico, com sensores de orientação e sofisticado conjunto de propulsão, que permitem manter a UMS conectada a qualquer tipo de plataforma - fixa ou flutuante, sem a utilização de amarras e âncoras.
Empresa proprietária: Prosafe Offshore
Classificação da informação: Corporativa |
Após as chamas, plataforma afunda no mar
Carolyn Kemp, avó de Roy Wyatt Kemp, 27 anos, um dos 11 desaparecidos, recebeu ontem uma notícia que reduz suas esperanças:
– Eles suspeitam que os homens que se encontravam na plataforma morreram. É a mais recente informação que temos – lamenta, lembrando que o neto estava nesse local.
De acordo com a Guarda Costeira americana, 126 trabalhadores estavam na plataforma no momento da explosão, e 115 conseguiram escapar. A Guarda segue a busca pelos desaparecidos.
As equipes de emergência não conseguiram controlar o fogo, que formou uma enorme coluna de fumaça nos céus do Golfo do México. A plataforma estava derramando 42 mil litros de petróleo, mas o fogo e a fumaça impediam as equipes de enviar os equipamentos necessários para tampar o escape.
Autoridades temem derramamento de petróleo
O acidente ocorreu em frente à costa do Estado americano da Louisiana, a cerca de 75 quilômetros da cidade de Venice. Segundo o jornal americano The Washington Post, o presidente Barack Obama ordenou às agências do governo que utilizassem todos os recursos disponíveis nas buscas e cuidado com a plataforma destruída, acionando inclusive a Agência de Proteção Ambiental. As autoridades americanas temem que, após afundar, a plataforma possa provocar um grande derramamento de óleo.
A plataforma Deepwater Horizon tinha uma superfície de 132 metros de comprimento por 85 de largura e podia perfurar a uma profundidade de mais de oito quilômetros. Ela pertencia à empresa suíça Transocean Ltd e extraía petróleo para a British Petroleum (BP).
Exploração no Brasil entra na lista de prioridades da Shell no mundo
by Carlos Guedes | 19:41 in Notícias | comentários (0)
Exploração no Brasil entra na lista de prioridades da Shell no mundo
O projeto está hoje ao lado de investimentos gigantescos da Shell como Sakhalin II (o maior do mundo para exploração e produção de gás para exportação da Rússia) e Catargas4 (de liquefação de gás no Catar) só para mencionar alguns dos nove principais projetos que vão garantir o aumento da produção da multinacional nesta década.
Vice-presidente para Américas da Shell Exploração e Produção, o americano Marvin Odum, disse ao Valor que depois de seis meses de operação, a produção no Parque das Conchas está acima das expectativas.
Ele mostrou surpresa quando informado de algumas especulações recentes de que a empresa estaria preparando sua saída do país na área de exploração e produção de petróleo. Ele menciona o programa de exploração da companhia, que deve receber novas sondas de perfuração, e diz que tem interesse em mais áreas.
Com cerca de US$ 3 bilhões aplicados no país desde 2002, quando começou a investir nos campos Bijupirá-Salema - dois campos descobertos pela Petrobras em 1990 onde a Shell produz atualmente 30 mil barris por dia de óleo pesado na bacia de Campos -, a Shell planeja perfurar dez poços no país até o fim de 2011, dois deles no pré-sal das bacias de Campos e Santos. O primeiro resultado deve ser conhecido em maio, quando a empresa pretende atingir o pré-sal em Nautilus, um dos cinco reservatórios encontrados no pós-sal do Parque das Conchas.
Outro poço da multinacional no pré-sal será perfurado no bloco BM-S-54. Para cumprir esse programa a companhia vai reservar duas ou quatro sondas de perfuração para o Brasil, informa Marco Brummelhuis, vice-presidente de desenvolvimento da área de Exploração e Produção Américas.
Odum diz que o resultado das próximas perfurações vai dizer que tamanho a operação da Shell terá no país nos próximos anos. Atualmente o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção total da companhia, que é de 3,3 milhões de barris por dia, considerando que nem toda a produção fica com a empresa.
A empresa é a operadora dos dois sistemas de produção mas tem como sócias a Petrobras (35%) e a indiana ONGC (15%) no BC-10 e a Petrobras, com 20%, em Bijupirá-Salema. A parte da Shell é toda exportada.
A anglo-holandesa aplicou novas tecnologias no Parque das Conchas, entre elas a instalação de geradores com capacidade de gerar 68 megawatts (MW) de energia na plataforma flutuante FPSO Espírito Santo.
Bombas elétricas de 1.500 Hp alimentam sistemas de separação e bombeio em alta pressão que ajudam a extrair o petróleo pesado facilitando o percurso de 1.800 metros até a plataforma. O gás natural produzido junto com o óleo é bombeado para dentro do reservatório Ostra para reduzir a queima de gás e emissões de CO2. A tecnologia é tão nova que será adotada no desenvolvimento do campo Perdido, no Golfo do México, onde a Shell obteve o recorde de produção em águas ultraprofundas.
Animado com as perspectivas no país, Odum afirma que prefere não comentar as mudanças regulatórias no setor que estão em votação no Congresso brasileiro. Ele diz que sobre isso quem tem de responder é o Brasil. O executivo acha que o sistema atual teve muito sucesso em atrair investimentos e diz que sua " expectativa pessoal " é de que o Brasil continue atraindo as companhias internacionais do setor. Mas pondera que, para isso, será necessário dar continuidade aos leilões de áreas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no pós-sal.
" Independentemente das mudanças no pré-sal, é importante para a indústria que ocorram novos leilões. Essa indústria tem um ' momentum ' em que as empresas dedicam investimentos, pessoal, tecnologia e foco, desenvolvendo fornecedores locais. E o timing da próxima rodada do pós-sal é importante também " , enfatiza.
Questionado se a Shell aceitaria contratos de partilha de produção, o executivo disse que a companhia
trabalha com esse tipo de contrato em várias partes do mundo. Contudo, é preciso conhecer os contratos,
que no caso do Brasil ainda não estão disponíveis, já que a nova legislação ainda não foi aprovada. " Atuamos de forma global e participamos de partilha em vários países. É um sistema com o qual podemos trabalhar, mas os detalhes realmente podem fazer toda a diferença nesse caso. E atualmente os detalhes não estão claros para nós " , afirma.