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O nome dos campos de petróleo

Enchova, Marlim Sul, Barracuda, Badejo etc, são nomes que fazem parte do dia-a-dia dos trabalhadores da Petrobras. Estes, e muitos outros seres submarinos, emprestam seus nomes aos campos de petróleo da plataforma continental brasileira. Mas como essa história começou?
É no mar que a Petrobras concentra seus maiores êxitos na exploração de petróleo e, foi em 1968, com a perfuração do primeiro poço na costa do Sergipe, que surgiu o primeiro campo de petróleo com nome de peixe: o Guaricema. A escolha do nome foi do geólogo José Carlos Braga, que se inspirou no livro "Os peixes do Brasil".
A partir desta data, todos os campos da plataforma continental passavam a ser batizados com nomes de peixes. As descobertas continuaram e, no final de 1969, foi a vez de Cioba. Logo vieram Dourado, Camorim, Tigre, Arraia e Robalo, este último em 1973. As descobertas ainda eram modestas e os nomes eram escolhidos sem muito critério.
Somente a partir de 1973 foram desenvolvidas normas para a escolha dos nomes dos campos. Deveria ser de um peixe brasileiro comum na região da descoberta. Outra determinação era evitar peixes com nomes vulgares. Tantas descobertas de campos de petróleo, geraram escassez de nomes de peixes, o que levou a Petrobras a escolher seres marinhos para o batizar seus campos. Assim nasceram Estrela do Mar, Caravela, Coral, Tartaruga, Cachalote, Jubarte, Baleia Franca, entre outros. Veja a galeria com as imagens e informações sobre alguns peixes e seres marinhos, que dão nome aos campos explorados pela Petrobras.


 



 

 



 



 



 



 



 




 




 

Fonte: Petrobras

Gás Natural de Urucu

by Carlos Guedes | 17:45 in | comentários (0)

Gás Natural de Urucu

Este empreendimento vai garantir a geração de 930 MW de energia elétrica para a região amazônica, utilizando cinco milhões de metros cúbicos/dia de gás natural produzidos nos campos de Urucu e Juruá, no Alto Amazonas. O gás será transferido até Coari, no rio Solimões, através de um gasoduto de 280 quilômetros e outro, com 420 quilômetros de extensão será construído para levar o gás até Manaus. Também faz parte do projeto, um gasoduto de cerca de 500 quilômetros de extensão de Urucu para Porto Velho (RO), para transportar o gás natural que será consumido nas usinas termelétricas da região.

Com orçamento de US$ 1,7 bilhão, o projeto - que tem a participação da Petrobras, Gaspetro, Eletrobras, BNDES, Companhia de Gás do Amazonas e dos ministérios de Minas e Energia e do Planejamento e Orçamento - envolve investimentos em novas instalações termelétricas e adaptações nas já existentes. O projeto prevê também a participação majoritária de investidores privados. O preço da energia será cerca de 50% menor que o praticado hoje na região, criando condições para o desenvolvimento econômico e industrial, gerando empregos e aumentando o bem-estar da população.


Fonte: Petrobras

Gasoduto Bolívia-Brasil

Estendendo-se por 3.150 quilômetros, o gasoduto Bolívia-Brasil é um empreendimento de US$ 2 bilhões, que consolida o processo de integração energética da América Latina. O gasoduto atravessa os estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e vai fornecer, até 2003, cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural. Com isso, a participação desse combustível na matriz energética nacional aumentará de 2,8% para 12%.

O empreendimento é o primeiro modelo empresarial de parceria da Petrobras com participação de empresas privadas internacionais, de países como a Austrália, México e Reino Unido, entre outros. Para sua construção e operação foram criadas três empresas ligadas a Gaspetro (subsidiária da Petrobras): Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), que vai operar o trecho no nosso país; Petrobras Gasoduto Bolívia-Brasil S. A. (Petrogasbol), responsável pela construção em território boliviano; e a Gás Transboliviano (GTB), para operar o trecho na Bolívia.


Fonte: Petrobras

Gás - De Primo Pobre a Produto Nobre

O gás, aliás, merece um capítulo à parte. Ele pode ser considerado um irmão gêmeo do petróleo porque, na verdade, é a porção do petróleo que se encontra na natureza na fase gasosa. Pode sair do poço sozinho ou associado ao óleo, gerando subprodutos com diferentes características, segundo o aproveitamento de seus componentes.

Durante muito tempo, atividades de perfuração voltadas exclusivamente para encontrar o petróleo contribuíram para que o gás natural fosse visto como produto inferior, uma espécie de primo pobre do petróleo. Porém, na década de 70, ele passou a ser usado como combustível alternativo, substituindo derivados, numa tendência estimulada pelas crises internacionais que aumentaram muito os preços do óleo cru nos mercados mundiais.

Hoje, o gás é considerado um combustível nobre, por causa das muitas vantagens decorrentes de sua utilização, sejam econômicas, ambientais e de processo sobre outros combustíveis. Entre essas vantagens, podem ser citadas a preservação da qualidade do ar, a possibilidade de substituir qualquer fonte de energia convencional e o fato de ser um produto acabado - já está pronto para a utilização, quando extraído - , não necessitando de estoques e permitindo redução de custos. Na indústria, o emprego do gás representa redução de despesas com manutenção de equipamentos, porque a queima completa do gás não deixa resíduos nos fornos e caldeiras. Há, também, comprovada melhoria de rendimento dos equipamentos em relação ao óleo combustível - sem falar na diminuição dos gastos com transporte, porque o gás é entregue diretamente através de dutos, a partir das fontes de produção.

Uma aplicação do gás que vem sendo incentivada é como combustível automotivo. É o Gás Natural Comprimido, utilizado em frotas de ônibus urbanos e táxis, que permite a redução à metade da emissão de gases poluentes. Além disso, é um combustível mais barato e aumenta a vida útil dos veículos.

Outro uso para o gás natural que está sendo muito estimulado pelo governo é em usinas termelétricas. Atualmente, a Petrobras participa, associada à iniciativa privada, de 23 projetos de construção de termelétricas, de norte a sul do Brasil, que deverão entrar em operação entre 2001 e 2004. Destes projetos, 12 são de usinas produtoras apenas de energia elétrica. Os outros serão destinados à co-geração, ou seja, vão produzir energia elétrica e vapor, utilizado no processo industrial das unidades da Petrobras, principalmente nas refinarias.

Com a descoberta de mais 419 bilhões de metros cúbicos já descobertos em 2003 pela Petrobras, no bloco BS-400, na Bacia de Santos, cuja concessão foi adquirida em 1998 na chamada Rodada Zero da Agência Nacional do Petróleo, as reservas brasileiras, atualmente em 230 bilhões de metros cúbicos, práticamente triplicam.

A Petrobrás tem grandes projetos para o aproveitamento do gás natural. Os principais são : Gás Natural de Urucu e Gasoduto Bolívia-Brasil.

Fonte: Petrobras

A perfuração no mar

by Carlos Guedes | 17:41 in | comentários (0)

A perfuração no mar

No mar, as atividades de perfuração seguem etapas praticamente idênticas às da perfuração em terra. Nas perfurações marítimas, a sonda é instalada sobre plataformas (fixas ou móveis) ou navios de perfuração. Para operações em águas mais rasas, são utilizadas plataformas auto-elevatórias, cujas pernas se fixam no fundo do mar e projetam o convés sobre a superfície, livrando-o dos efeitos das ondas e correntes marinhas durante a perfuração. Em águas mais profundas, são empregadas plataformas flutuantes ou semi-submersíveis, que são sustentadas por estruturas posicionadas abaixo dos movimentos das ondas.

Também para águas profundas e, principalmente, em áreas sob condições de mar severas, são utilizados os navios-sonda. Sua estabilidade é conseguida pela movimentação de várias hélices, controladas por computador de acordo com os movimentos do mar, permitindo que a sonda, colocada sobre uma abertura no centro da embarcação, realize a perfuração.

Os poços perfurados têm denominações diferentes, de acordo com o objetivo do trabalho que está sendo realizado. O primeiro poço perfurado em uma área é chamado poço pioneiro. Os poços de extensão têm por finalidade delimitar o reservatório, enquanto os poços de desenvolvimento são aqueles perfurados para colocar o reservatório em produção. Por outro lado, nem sempre os poços são verticais. Hoje, é muito comum a perfuração de poços inclinados, chamados direcionais. Esta técnica é muito utilizada nas perfurações no mar, pois permite que de um mesmo ponto (plataforma) se perfurem diversos poços. Em terra, a perfuração de poços direcionais tem por objetivo vencer obstáculos naturais que dificultem o posicionamento da sonda, como pântanos, rios ou lagos, por exemplo.

O Brasil está entre os poucos países que dominam todo o ciclo de perfuração submarina em águas profundas e ultraprofundas (maiores que 2 mil metros). Em algumas partes do mundo, já foram feitas perfurações em lâminas d'água superiores a 2 mil metros e há projetos para dobrar esta marca. A Petrobras detém o recorde mundial de perfuração exploratória no mar, com um poço em lâmina d água de 2.777 metros. Existem poços, na Bacia de Campos, produzindo petróleo em lâmina d'água de até 1.877 metros.

Fonte: Petrobras

A Exploração no Brasil

No Brasil, a exploração de petróleo é tarefa muito complexa, não só pela extensão de nossa área sedimentar, superior a seis milhões de quilômetros quadrados, como pela natureza das bacias, que possuem um tipo de rocha de difícil exploração e com pouco petróleo. No mar, a dificuldade se mede pela profundidade da água em que se encontram os maiores reservatórios já localizados, de 200 a 2 mil metros de lâmina d'água.

O Brasil possui 35 bacias sedimentares principais, que se distribuem por mais de 6,4 milhões de quilômetros quadrados, sendo 4,9 milhões de quilômetros quadrados em terra e 1,5 milhão de quilômetros quadrados na plataforma continental, até a lâmina d'água de 3 mil metros. Destas, 19 são exclusivamente terrestres, sete são exclusivamente marítimas e as nove restantes são bacias costeiras, que se estendem de terra para a plataforma continental. Apesar dessa extensa área sedimentar e do grande número de bacias, 70% delas não registram descobertas de óleo ou gás em quantidades comerciais.

Todas as bacias sedimentares brasileiras foram pesquisadas pela Petrobras, com maior ou menor intensidade. Em algumas, houve descobertas logo na fase inicial de exploração, e o número de poços perfurados cresceu rapidamente. Em outras, esse sucesso não ocorreu. Os fatos mais importantes, nessa cruzada em busca do petróleo brasileiro, foram as descobertas, nas bacias terrestres, dos campos do Recôncavo baiano e de Sergipe e Alagoas, na década de 50; da Bacia do Espírito Santo, nos anos 70; e das bacias Potiguar, no Rio Grande do Norte, e do Solimões, no Amazonas, em meados dos anos 80.

No final da década de 60, o grande destaque foi a primeira descoberta de petróleo no mar, em lâmina d'água de 30 metros (Campo de Guaricema) no litoral de Sergipe. Depois de Guaricema, a Petrobras intensificou as suas campanhas exploratórias na plataforma continental brasileira e realizou várias descobertas de petróleo no litoral de vários estados. Na década de 70, o fato mais importante na área de exploração e produção foi a descoberta do campo de Garoupa (1974), na Bacia de Campos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 124 metros Já nos anos 80, as descobertas de campos gigantes de petróleo na região de águas profundas transformaram a Bacia de Campos na mais importante área produtora brasileira.

Um dos indicadores usados para medir o desempenho de uma empresa, na atividade de exploração de petróleo, é o índice de sucesso em poços exploratórios. A Petrobras tem apresentado resultados que a colocam entre as empresas mais eficientes do mundo. No período 1990/1999, o índice de sucesso médio para poços exploratórios foi de 35%, ou seja, para cada 100 poços perfurados, 35 mostraram a presença de óleo e/ou gás natural. Mundialmente, este índice é da ordem de 20%.

É importante informar que até a data de 06/08/1997, quando foi promulgada a Lei n.º 9.478/97, denominada a "Nova Lei do Petróleo", a Petrobras era a única empresa responsável pelas atividades de exploração e de produção de petróleo no Brasil, pesquisando, em maior ou menor grau de intensidade, todas as bacias sedimentares brasileiras. Após aquela data, a Petrobras passou a pesquisar apenas nas áreas de concessões a ela outorgadas, em 1998, pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), bem como nas áreas de concessões por ela obtidas nas  licitações conduzidas pela ANP.



Fonte: Petrobras