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Petrobras faz descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos

Poço informalmente chamado de Iguaçu-Mirim, fica a 303 km do litoral de São Paulo e 34 km ao sul do poço descobridor
A Petrobras comprovou a ocorrência de petróleo no poço 3-SPS-101 (3-BRSA-1179-SPS), localizado na área do Plano de Avaliação da Descoberta de Carioca, no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos.

O poço, informalmente denominado de Iguaçu Mirim, está localizado a 303 km do litoral do estado de São Paulo, 34 km ao sul do poço descobridor (1-SPS-50 - Carioca) e a 9 km ao sul do poço Iguaçu (4-BRSA-709-SPS), em local onde a profundidade de água é de 2.158 metros.

Esta nova descoberta foi comprovada com amostragens de petróleo de cerca de 20 graus API, por teste a cabo, em reservatórios carbonáticos do pré-sal, a partir de 4.850 metros de profundidade.
O Consórcio BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%) em parceria com a BG E&P Brasil (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%). O prazo para a Declaração de Comercialidade é 31 de dezembro de 2013.

 

Petrobras inicia produção comercial do campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO e entrou em operação no último dia 5. Tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás.


Com a entrada em operação do navio-plataforma Cidade de São Paulo, na manhã do último dia 5, a Petrobras deu início à produção comercial do campo de Sapinhoá, localizado no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo teve seu início de produção antecipado. A previsão original de entrada em operação, conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras  2012-2016, era 13 de janeiro de 2013.
 A plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo). Está ancorada na profundidade de água de 2.140 metros, a 310 km da costa, tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás. O poço 1-SPS-55, o primeiro a ser interligado à plataforma, tem potencial de produção superior a 25 mil barris de petróleo por dia. Sua produção, entretanto, ficará restrita a cerca de 15 mil barris por dia, até que sejam concluídas as ações de comissionamento dos sistemas para processamento e reinjeção do gás natural, com duração prevista de 90 dias. O petróleo produzido, de média densidade (30º API) e de elevada qualidade, será escoado por navios aliviadores.
O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pelo gasoduto Sapinhoá-Lula-Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba, no litoral paulista. Outros 10 poços (cinco produtores e cinco injetores) serão interligados à plataforma ao longo dos próximos meses. A previsão é que o pico de produção, de 120 mil barris de petróleo por dia, seja atingido no primeiro semestre de 2014.
O campo de Sapinhoá é um dos maiores campos de petróleo do Brasil, com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), e entra em produção comercial quatro anos e meio após a sua descoberta, ocorrida em julho de 2008.
O Plano de Desenvolvimento do campo de Sapinhoá prevê, ainda, uma segunda plataforma: o FPSO Cidade de Ilhabela, cujo casco está em fase de conversão, e terá capacidade para 150 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de m3/dia de gás. A previsão é que entre em operação no segundo semestre de 2014.
O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Novo poço na costa do Espírito Santo confirma acumulação de óleo de boa qualidade

Reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros

A Petrobras informa que o poço de extensão 3-BRSA-1128-ESS, cujo objetivo é a delimitação de acumulação, confirmou a ocorrência de petróleo leve e gás em reservatórios arenosos no pós-sal da Bacia do Espírito Santo. A descoberta da acumulação já havia sido anunciada em 17 de dezembro de 2010, quando ocorreu a perfuração do poço 1-BRSA-882-ESS, conhecido como Indra.
O novo poço, informalmente denominado como Arjuna, faz parte do Plano de Avaliação do 1-BRSA-882-ESS (Indra), e está localizado a cerca de 130 km da costa do estado do Espírito Santo e a 0,9 km a noroeste do poço descobridor.
Os reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros.
Será realizado teste de formação, cujo objetivo é avaliar a produtividade do reservatório. Conforme constatado no poço descobridor, o óleo encontrado é de boa qualidade (29º API).
O consórcio da concessão BM-ES-22A (Bloco ES-M-527), formado pela Petrobras (75%), como operadora, e Vale (25%), dará prosseguimento às atividades e aos investimentos previstos no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

E&P obtém sucesso na instalação a cabo de equipamentos em águas ultraprofundas do Pré-Sal

Operação realizada sob lâmina d´água de 2.152 metros possibilita redução do uso de sondas e, com isso, reduz custos em instalações submarinas. A conquista é resultado de um trabalho integrado do E&P

A área de E&P Serviços concluiu com sucesso, na última segunda-feira (14/01), a primeira instalação a cabo de um equipamento submarino (no caso, uma base adaptadora de produção, ou BAP) em profundidade maior que 2.000 metros na área do Pré-sal.
A operação foi realizada com uso de uma embarcação especial do tipo Subsea Equipment Support Vessel (SESV), que tornou possível a instalação da BAP no poço RJS-678 no campo de Lula, em profundidade d´água de 2.152 metros. A relevância desse evento se pauta em dois fatores: a reafirmação da viabilidade desse tipo de operação no Pré-sal e o efetivo potencial de contribuição para a otimização de custos.


A prática de utilização da embarcação especial do tipo SESV, que utiliza cabos para a instalação, possibilitará a redução do uso de sondas em operações de instalação de equipamentos submarinos, o que torna os custos menores nessas operações. Essa ação vai diretamente ao encontro do PRCPoço (Plano de Redução de Custos de Poços), recentemente lançado no E&P, cujo objetivo é reduzir os custos de poços marítimos. 
A conquista é resultado de mais um trabalho integrado do E&P, que envolveu as áreas de E&P Serviços (E&P-SERV), E&P Engenharia de Produção (E&P-ENGP) e E&P Construção de Poços Marítimos (E&P-CPM).

Afetado pelo Brasil, lucro da Chevron cai 33% no trimestre



NOVA YORK - A parada na produção de petróleo no Campo do Frade, após dois vazamentos de óleo, tem pesado no resultado mundial da Chevron. A gigante de energia divulgou ontem que registrou lucro de US$ 5,25 bilhões no terceiro trimestre, uma queda de 32,95% frente aos US$ 7,83 bilhões de igual período do ano passado. Nos primeiros nove meses do ano, o ganho foi de US$ 16,930 bilhões, 26,94% abaixo dos US$ 19,049 bilhões obtidos entre janeiro e setembro de 2011.
Em comunicado, a empresa destacou que o lucro foi afetado pela queda nos preços de petróleo e pela menor produção, que caiu de uma média diária de 2,6 milhões de barris no terceiro trimestre de 2011 para 2,52 milhões de barris no terceiro trimestre deste ano.
Com a economia global em crise, a demanda por produtos de energia se enfraqueceu. Nesse cenário, o preço médio do barril do tipo Brent caiu de US$ 110 no terceiro trimestre de 2011 para US$ 108 em igual período deste ano.
Já a menor produção, segundo a companhia, se deve a paradas programadas em alguns campos, declínios normais na produção e à continuidade na paralisação do campo do Frade, além de algumas paradas no Golfo do México por causa de furacões. Esses fatores acabaram anulando a alta da produção em Tailândia, Nigéria e Estados Unidos.
Expectativa de melhora
Para o quarto trimestre, no entanto, a expectativa da Chevron é de expansão na produção frente ao terceiro trimestre, refletindo o fim das paradas de manutenção e a retomada de produção no Golfo do México.
Em setembro, a Chevron foi multada em R$ 31 milhões pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) pelo vazamento de petróleo de novembro de 2011. O segundo vazamento no Campo do Frade foi em março.
O analista da Morningstar Allen Good destacou que a produção de gasolina, diesel e outros produtos refinados foi "particularmente fraca" por causa da saída de operação da refinaria de Richmond, na Califórnia, que sofreu um incêndio em agosto. Já Phil Weiss, da Argus Research, disse que a Chevron ainda está em uma boa posição com uma série de projetos em andamento.

Bacia de Santos é a área que mais contribuirá para o crescimento da produção

Ao apresentar PNG 2012-2016 na Santos Offshore Oil & Gás 2012, gerente geral da UO-BS, José Luiz Marcusso, lembrou que 25 dos 38 novos sistema de produção estão naquela bacia

Na abertura da sexta edição da Santos Offshore Oil & Gás 2012, nesta quarta-feira (17/10), o gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Petrobras na Bacia de Santos (UO-BS), José Luiz Marcusso, apresentou um resumo do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, com ênfase em projetos que serão implantados até 2020.
Marcusso reforçou a contribuição da Bacia de Santos para que o plano seja executado. "Podemos destacar que a Bacia de Santos é a área que mais vai contribuir para o crescimento da produção nacional de petróleo e gás natural, considerando-se que, dos 38 novos sistemas de produção que constam do Plano, 25 localizam-se na Bacia de Santos", afirmou durante o painel "Desenvolvimento do Setor Offshore & Implicações para a Bacia de Santos".
O executivo destacou, ainda, que a produção de gás natural na Bacia de Santos teve crescimento significativo com o início das operações da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba-SP. "Atualmente a Bacia de Santos entrega na costa do estado de São Paulo cerca de 12 milhões de m3 por dia de gás. Há um ano e meio, essa entrega era de apenas 1,5 milhão de m3 por dia na Baixada Santista", disse.
A Bacia de Santos possui mais de 350 mil km2, estende-se de Cabo Frio-RJ a Florianópolis-SC e possui cinco polos de produção: Uruguá, Mexilhão, Merluza, Sul e Pré-Sal, este último com jazidas localizadas a aproximadamente 300 km da costa e em lâmina d'água superior a 2000 metros.
Atualmente operam sete sistemas de produção na Bacia de Santos, mais a UTGCA. A Petrobras prepara-se para receber mais 25 novos sistemas de produção que entrarão em atividade até 2020.  Até o final de 2012 entra em operação o FPSO Cidade de Itajaí, nos campos de Baúna e Piracaba, localizados no sul da bacia. Em 2013, entram em operação o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e o FPSO Cidade de Paraty, na área nordeste do campo de Lula. Em 2014, estão previstos entrar em operação o FPSO Cidade de Ilhabela, na área norte do campo de Sapinhoá, e o FPSO Cidade de Mangaratiba, na área de Iracema Sul. Em 2015, entra em operação um sistema de produção para operar na área de Iracema Norte. E, de 2016 a 2020, entram em operação os demais 20 sistemas de produção previstos.
Durante a apresentação, Marcusso falou sobre o projeto de construção da sede definitiva da Petrobras em Santos, que contribui para o processo de revitalização do centro histórico da cidade. "O projeto prevê até três prédios, sendo que o primeiro já começou a ser construído. A conclusão da primeira fase da obra, iniciada no final de 2011, e que contempla o primeiro prédio e o Centro Integrado de Operações da Bacia de Santos, está prevista para o início de 2014", concluiu.