Petrobras vence Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
 							Tecnologia offshore pioneira no mundo é reconhecida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis  						
 						 						A Petrobras recebeu, no dia 6 de agosto, o Prêmio de Inovação  Tecnológica concedido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e  Biocombustíveis (ANP), em reconhecimento ao desenvolvimento do Sistema  de Separação Submarina Água-Óleo (SSAO), instalado no campo de Marlim,  na Bacia de Campos (RJ). 
Em sua primeira edição, a premiação, realizada  na Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro,  prestigiou a tecnologia offshore que mais se destacou no ano. Na mesma  solenidade, foram assinados os contratos de 13 dos 24 blocos  exploratórios arrematados pela Petrobras e parceiros na 11ª Rodada de  Licitações, promovida em maio pela agência.
 O SSAO é considerado um salto tecnológico mundial por envolver,  simultaneamente, lâmina d'água profunda (cerca de 1.000 m) e óleo pesado  (19º API). 
O principal diferencial dessa tecnologia é permitir a  separação da água e óleo ainda no fundo do mar, assim como a reinjeção  dessa água no próprio reservatório. Com isso, o sistema cria uma folga  na planta de processo, gerando economia de espaço na plataforma e  aumento da capacidade disponível da unidade para processar mais óleo.
 O protótipo dessa tecnologia foi desenvolvido pela Petrobras e pela  FMC Technologies, em parceria com a Framo (fornecedora de bombas para  uso submarino), a Prysmian (fornecedora de umbilicais), o Centro de  Pesquisas da Statoil – onde foram realizados alguns testes de  laboratório –, além da empresa ESSS, especialista em Dinâmica de Fluidos  Computacional (CFD). Esse projeto irá gerar informações para a futura  utilização dos sistemas em escala comercial e representa um passo  importante para aumentar a produção de campos maduros.
 Outros projetos que concorreram ao prêmio 
 Além do SSAO, outras quatro tecnologias utilizadas Petrobras concorreram ao prêmio. São elas:
 Boia de Sustentação de Riser (BSR) - A Petrobras irá instalar,  neste ano, a Boia de Sustentação de Riser (BSR) nos campos de Lula  Nordeste e Sapinhoá, no Pré-Sal da Bacia de Santos. Trata-se de um  sistema inovador composto por uma boia submersa, ancorada no fundo do  mar por tendões. O objetivo é isolar o movimento dos risers (dutos)  rígidos dos movimentos das plataformas instaladas em águas  ultraprofundas.Participaram do desenvolvimento dessa tecnologia as  instituições e empresas IPT, Coppe/UFRJ, Marin, SubSea 7, Bureau  Veritas, E-xcellentia, Marinha do Brasil, USP, Sermetal, Consunave e  Cassinú.
 Bomba Multifásica Submarina Hélico-Axial (BMSHA) - Esse sistema,  que opera no campo de Barracuda, na Bacia de Campos, representa um  avanço na tecnologia convencional de bombeio multifásico submarino  hélico-axial. Sua vantagem é a capacidade de suportar maior diferencial  de pressão de escoamento em comparação às bombas convencionais. Essa  tecnologia incorpora uma nova técnica denominada HighBoost, desenvolvida  em conjunto com a Framo Engineering. Em alguns cenários operados pela  Petrobras, essa tecnologia pode permitir não só a ampliação da vazão de  produção, bem como o aumento do fator de recuperação do campo.
 Injeção Submarina de Água do Mar (RWI) - Essa tecnologia,  instalada no campo de Albacora, na Bacia de Campos, permite captar e  bombear água do mar e injetá-la diretamente nos poços, sem passar pela  plataforma. Com essa solução, é possível simplificar o sistema de  tratamento de água para injeção, reduzindo o investimento em plantas de  processo na plataforma e, ao mesmo tempo, ampliando a capacidade de  injeção no reservatório de petr. A grande vantagem é aumentar o fator de  recuperação do reservatório sem ampliar os sistemas de superfície. O  RWI foi desenvolvido em conjunto com a Framo Engineering, com  participação da FMC Technologies, como fornecedora da Framo para a  execução de parte do escopo submarino.
 Monitoramento Sísmico Permanente em Águas Profundas no Campo de Jubarte (MSP de Jubarte) -  A plataforma P-57, instalada no campo de Jubarte, na porção capixaba da  Bacia de Campos, é equipada com uma tecnologia de última geração: o  sistema de monitoramento sísmico permanente, que incorpora a tecnologia  4D. Desenvolvida em parceria com a Petroleum Geophysical Service (PSG), a  nova solução fornece, por meio de um sistema de cabos sísmicos de fibra  ótica conectados à plataforma, informações em tempo real sobre o  movimento de fluidos no reservatório, identifica oportunidades para  aumentar o fator de recuperação do campo, além de monitorar as diversas  etapas do processo produtivo.
  						 
 
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