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Petrobras inicia operação da Unidade de Manutenção e Segurança Cidade de Carapebus

Nova plataforma de serviço chega para intensificar o plano de manutenção da Bacia de Campos, que recupera a eficiência dos sistemas de produção
A Petrobras colocou em operação, nesta terça-feira (13/08), a Unidade de Manutenção e Segurança - UMS Cidade de Carapebus, que atuará na manutenção das plataformas de produção da Bacia de Campos nos próximos cinco anos. O objetivo é prolongar a vida útil das unidades de produção, garantindo a segurança da força de trabalho, a integridade de suas instalações marítimas e o aumento da eficiência operacional.
Para o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Campos (UO-BC), Joelson Falcão Mendes, a UMS é imprescindível para o futuro da Petrobras. "No dia em que completa 36 anos de produção, a Bacia de Campos reafirma a sua contribuição para a concretização das metas previstas no Plano de Negócios e Gestão da companhia. A manutenção das nossas plataformas, que já operam há mais de 20, 30 anos, é fundamental para este sucesso".

A UMS Cidade de Carapebus é um navio equipado com sistema de posicionamento dinâmico, composto por oito thrusters (hélices), totalizando 17,65 MW de potência. Por conta do posicionamento dinâmico, a UMS pode se conectar a qualquer tipo de plataforma, pois seus diversos sensores com GPS e um sofisticado sistema de hélices acompanham a movimentação da unidade com total segurança. A embarcação é interligada às plataformas por meio de uma ponte telescópica automatizada, chamada de gangway.
Em sua primeira campanha, a Cidade de Carapebus está acoplada à P-8, onde realizará o trabalho de pintura e caldeiraria, reforma do casario, do heliponto e do guindaste, quitação de recomendações técnicas de inspeções e de demandas de órgãos legais e ações de melhoria da eficiência operacional e segurança da unidade.
Com um comprimento total de 180 metros, a embarcação poderá alojar 533 profissionais. Além das oficinas de manutenção, pintura e caldeiraria, a UMS conta com área de armazenamento e um espaço de trabalho e armazenagem fechado. A unidade de manutenção e segurança é capaz de gerar 30 MW de energia total (suficiente para o abastecimento de uma cidade de 200 mil habitantes) e de produzir 180 m³/dia de água potável.

Desde 2005, a Petrobras contrata Unidades de Manutenção e Segurança voltadas para revitalização e manutenção das plataformas. Atualmente, três delas trabalham na  Bacia de Campos: as unidades Cidade de Casimiro de Abreu e Cidade de Arraial do Cabo, operadas pela UO-BC, além da UMS Cidade de Quissamã, sob gestão da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Rio de Janeiro (UO-RIO).
Ainda este ano, outras duas UMSs estarão disponíveis para a UO-BC, consolidando a utilização dessas unidades como essenciais para a revitalização das plataformas de produção em atividade.

Petrobras vence Prêmio ANP de Inovação Tecnológica

Tecnologia offshore pioneira no mundo é reconhecida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
A Petrobras recebeu, no dia 6 de agosto, o Prêmio de Inovação Tecnológica concedido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em reconhecimento ao desenvolvimento do Sistema de Separação Submarina Água-Óleo (SSAO), instalado no campo de Marlim, na Bacia de Campos (RJ).

Em sua primeira edição, a premiação, realizada na Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, prestigiou a tecnologia offshore que mais se destacou no ano. Na mesma solenidade, foram assinados os contratos de 13 dos 24 blocos exploratórios arrematados pela Petrobras e parceiros na 11ª Rodada de Licitações, promovida em maio pela agência.
O SSAO é considerado um salto tecnológico mundial por envolver, simultaneamente, lâmina d'água profunda (cerca de 1.000 m) e óleo pesado (19º API).

O principal diferencial dessa tecnologia é permitir a separação da água e óleo ainda no fundo do mar, assim como a reinjeção dessa água no próprio reservatório. Com isso, o sistema cria uma folga na planta de processo, gerando economia de espaço na plataforma e aumento da capacidade disponível da unidade para processar mais óleo.

O protótipo dessa tecnologia foi desenvolvido pela Petrobras e pela FMC Technologies, em parceria com a Framo (fornecedora de bombas para uso submarino), a Prysmian (fornecedora de umbilicais), o Centro de Pesquisas da Statoil – onde foram realizados alguns testes de laboratório –, além da empresa ESSS, especialista em Dinâmica de Fluidos Computacional (CFD). Esse projeto irá gerar informações para a futura utilização dos sistemas em escala comercial e representa um passo importante para aumentar a produção de campos maduros.

Outros projetos que concorreram ao prêmio
Além do SSAO, outras quatro tecnologias utilizadas Petrobras concorreram ao prêmio. São elas:

Boia de Sustentação de Riser (BSR) - A Petrobras irá instalar, neste ano, a Boia de Sustentação de Riser (BSR) nos campos de Lula Nordeste e Sapinhoá, no Pré-Sal da Bacia de Santos. Trata-se de um sistema inovador composto por uma boia submersa, ancorada no fundo do mar por tendões. O objetivo é isolar o movimento dos risers (dutos) rígidos dos movimentos das plataformas instaladas em águas ultraprofundas.Participaram do desenvolvimento dessa tecnologia as instituições e empresas IPT, Coppe/UFRJ, Marin, SubSea 7, Bureau Veritas, E-xcellentia, Marinha do Brasil, USP, Sermetal, Consunave e Cassinú.

Bomba Multifásica Submarina Hélico-Axial (BMSHA) - Esse sistema, que opera no campo de Barracuda, na Bacia de Campos, representa um avanço na tecnologia convencional de bombeio multifásico submarino hélico-axial. Sua vantagem é a capacidade de suportar maior diferencial de pressão de escoamento em comparação às bombas convencionais. Essa tecnologia incorpora uma nova técnica denominada HighBoost, desenvolvida em conjunto com a Framo Engineering. Em alguns cenários operados pela Petrobras, essa tecnologia pode permitir não só a ampliação da vazão de produção, bem como o aumento do fator de recuperação do campo.

Injeção Submarina de Água do Mar (RWI) - Essa tecnologia, instalada no campo de Albacora, na Bacia de Campos, permite captar e bombear água do mar e injetá-la diretamente nos poços, sem passar pela plataforma. Com essa solução, é possível simplificar o sistema de tratamento de água para injeção, reduzindo o investimento em plantas de processo na plataforma e, ao mesmo tempo, ampliando a capacidade de injeção no reservatório de petr. A grande vantagem é aumentar o fator de recuperação do reservatório sem ampliar os sistemas de superfície. O RWI foi desenvolvido em conjunto com a Framo Engineering, com participação da FMC Technologies, como fornecedora da Framo para a execução de parte do escopo submarino.

Monitoramento Sísmico Permanente em Águas Profundas no Campo de Jubarte (MSP de Jubarte) - A plataforma P-57, instalada no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, é equipada com uma tecnologia de última geração: o sistema de monitoramento sísmico permanente, que incorpora a tecnologia 4D. Desenvolvida em parceria com a Petroleum Geophysical Service (PSG), a nova solução fornece, por meio de um sistema de cabos sísmicos de fibra ótica conectados à plataforma, informações em tempo real sobre o movimento de fluidos no reservatório, identifica oportunidades para aumentar o fator de recuperação do campo, além de monitorar as diversas etapas do processo produtivo.

Petrobras faz descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos

Poço informalmente chamado de Iguaçu-Mirim, fica a 303 km do litoral de São Paulo e 34 km ao sul do poço descobridor
A Petrobras comprovou a ocorrência de petróleo no poço 3-SPS-101 (3-BRSA-1179-SPS), localizado na área do Plano de Avaliação da Descoberta de Carioca, no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos.

O poço, informalmente denominado de Iguaçu Mirim, está localizado a 303 km do litoral do estado de São Paulo, 34 km ao sul do poço descobridor (1-SPS-50 - Carioca) e a 9 km ao sul do poço Iguaçu (4-BRSA-709-SPS), em local onde a profundidade de água é de 2.158 metros.

Esta nova descoberta foi comprovada com amostragens de petróleo de cerca de 20 graus API, por teste a cabo, em reservatórios carbonáticos do pré-sal, a partir de 4.850 metros de profundidade.
O Consórcio BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%) em parceria com a BG E&P Brasil (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%). O prazo para a Declaração de Comercialidade é 31 de dezembro de 2013.

 

Petrobras inicia produção comercial do campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos

O navio-plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO e entrou em operação no último dia 5. Tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás.


Com a entrada em operação do navio-plataforma Cidade de São Paulo, na manhã do último dia 5, a Petrobras deu início à produção comercial do campo de Sapinhoá, localizado no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. O campo teve seu início de produção antecipado. A previsão original de entrada em operação, conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras  2012-2016, era 13 de janeiro de 2013.
 A plataforma Cidade de São Paulo é do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo). Está ancorada na profundidade de água de 2.140 metros, a 310 km da costa, tem capacidade para processar, diariamente, 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de m3 de gás. O poço 1-SPS-55, o primeiro a ser interligado à plataforma, tem potencial de produção superior a 25 mil barris de petróleo por dia. Sua produção, entretanto, ficará restrita a cerca de 15 mil barris por dia, até que sejam concluídas as ações de comissionamento dos sistemas para processamento e reinjeção do gás natural, com duração prevista de 90 dias. O petróleo produzido, de média densidade (30º API) e de elevada qualidade, será escoado por navios aliviadores.
O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pelo gasoduto Sapinhoá-Lula-Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba, no litoral paulista. Outros 10 poços (cinco produtores e cinco injetores) serão interligados à plataforma ao longo dos próximos meses. A previsão é que o pico de produção, de 120 mil barris de petróleo por dia, seja atingido no primeiro semestre de 2014.
O campo de Sapinhoá é um dos maiores campos de petróleo do Brasil, com volume recuperável total estimado em 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), e entra em produção comercial quatro anos e meio após a sua descoberta, ocorrida em julho de 2008.
O Plano de Desenvolvimento do campo de Sapinhoá prevê, ainda, uma segunda plataforma: o FPSO Cidade de Ilhabela, cujo casco está em fase de conversão, e terá capacidade para 150 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de m3/dia de gás. A previsão é que entre em operação no segundo semestre de 2014.
O bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).

Novo poço na costa do Espírito Santo confirma acumulação de óleo de boa qualidade

Reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros

A Petrobras informa que o poço de extensão 3-BRSA-1128-ESS, cujo objetivo é a delimitação de acumulação, confirmou a ocorrência de petróleo leve e gás em reservatórios arenosos no pós-sal da Bacia do Espírito Santo. A descoberta da acumulação já havia sido anunciada em 17 de dezembro de 2010, quando ocorreu a perfuração do poço 1-BRSA-882-ESS, conhecido como Indra.
O novo poço, informalmente denominado como Arjuna, faz parte do Plano de Avaliação do 1-BRSA-882-ESS (Indra), e está localizado a cerca de 130 km da costa do estado do Espírito Santo e a 0,9 km a noroeste do poço descobridor.
Os reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros.
Será realizado teste de formação, cujo objetivo é avaliar a produtividade do reservatório. Conforme constatado no poço descobridor, o óleo encontrado é de boa qualidade (29º API).
O consórcio da concessão BM-ES-22A (Bloco ES-M-527), formado pela Petrobras (75%), como operadora, e Vale (25%), dará prosseguimento às atividades e aos investimentos previstos no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

E&P obtém sucesso na instalação a cabo de equipamentos em águas ultraprofundas do Pré-Sal

Operação realizada sob lâmina d´água de 2.152 metros possibilita redução do uso de sondas e, com isso, reduz custos em instalações submarinas. A conquista é resultado de um trabalho integrado do E&P

A área de E&P Serviços concluiu com sucesso, na última segunda-feira (14/01), a primeira instalação a cabo de um equipamento submarino (no caso, uma base adaptadora de produção, ou BAP) em profundidade maior que 2.000 metros na área do Pré-sal.
A operação foi realizada com uso de uma embarcação especial do tipo Subsea Equipment Support Vessel (SESV), que tornou possível a instalação da BAP no poço RJS-678 no campo de Lula, em profundidade d´água de 2.152 metros. A relevância desse evento se pauta em dois fatores: a reafirmação da viabilidade desse tipo de operação no Pré-sal e o efetivo potencial de contribuição para a otimização de custos.


A prática de utilização da embarcação especial do tipo SESV, que utiliza cabos para a instalação, possibilitará a redução do uso de sondas em operações de instalação de equipamentos submarinos, o que torna os custos menores nessas operações. Essa ação vai diretamente ao encontro do PRCPoço (Plano de Redução de Custos de Poços), recentemente lançado no E&P, cujo objetivo é reduzir os custos de poços marítimos. 
A conquista é resultado de mais um trabalho integrado do E&P, que envolveu as áreas de E&P Serviços (E&P-SERV), E&P Engenharia de Produção (E&P-ENGP) e E&P Construção de Poços Marítimos (E&P-CPM).